Diário de um viajante que caminha só e que, como muitos, não sabe aonde vai, mas que sente a vontade do movimento, do espaço, da inconstância. Nesse caminho os medos são meus companheiros, mas a esperança é quem me guia e através de seu rastro vou trilhando o meu.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
domingo, 16 de dezembro de 2007
Vagal
domingo, 2 de dezembro de 2007
Acredite
Hoje também foi um marco para o país: a implementação, inicialmente, na área metropolitana paulista, do sistema de televisão de transmissão digital que logo abrangerá todo o país. No início, quando ouvi o pronunciamento de Lula, já ia falando algo contra a novidade, mas depois pensei "Por que não escutar?" Li várias críticas de revistas e jornais ao projeto, mas lembrei que se falasse mal seria continuação daqueles artigos e onde entraria eu nessa história? Eu, Pablo, prefiro, neste momento, me empolgar também e ver que nosso país está mudando em algum âmbito, pra melhor? Pra pior? Só o futuro vai mostrar... Então que seja bem vinda era da TV Digital (depois falo mais sobre minha opinião sobre tudo isso)!
Enfim, tinha de escrever tudo isso porque assim como o desespero me fez digitar um lamento desesperado, a esperança me faz acreditar nos sonhos como sempre o fiz. Lembro que certa vez ouvi dizer que quando tudo está indo não muito bem o Natal chega e muda cada mundo, não por causa de presentes ou aquelas bobagens que vão quebrar ou encher de poeira, mas sim por Algo que é superior a tudo isso e a todos nós e que não vale a pena nominar. Pois bem, aí vem Ele e nesse mês quero dedicar meus pensamentos aos sonhos que estão descansando aqui dentro loucos pra despertar e ver as estrelas da noite em que Cristo nasce duas mil e sete vezes só pra mim. E não é pela época, escrevo isso porque acredito, eu creio, amo e vivo o Natal. Esperança.
domingo, 25 de novembro de 2007
:(
domingo, 18 de novembro de 2007
Gimme More
Some months ago I was watching the VMAs and saw a scene that I guess will be remembered as one of the weirdest thing showed this year: the over expected and dazed Britney Spear’s returning. Seeing her presentation I wondered about what we can expect from music and, then, the ones who are straightly affected by it nowadays, that is, teen people. The answer was not easy to find, after all every day new-fresh young people are released and soon a bunch of teenagers will be set to worship them helped by the constant famous teenager partners: Internet and technological gadgets. All those things may not be noticed but bring us to a peculiar scenario where we can think of people and people who influence people.
In the beginning of the 21st century, what we saw was some innocent boys and girls buying CDs and dancing listening to posptars like Christina Aguilera, Eminem, N* Sync, Britney Spears, Linkin Park etc. hypnotized by their nice style and silly romantic or noisy songs. As their audience they had to grow up in order to maintain their money and prestige. Some of them disappeared to seek for new other kind of meaning to keep catching people, but other ones stood on waiting for their labels to make up new crazes, like cool pop songs, to them. Critics had already damned their kind of music and the way they influenced their fans, for instance, with dolls, jewelry, forcing a precocious sensual behavour and the way they had the power to transform young people into real carried away money machines. They got a lot of money teaching boys to be angry, likewise girls how to behave from an innocent student to a hot confused person who didn’t know if she was a girl or a woman.
Critics were almost right: most of them were such a beautiful puppet built to drive some people towards a land of unreal conditions – good to the creator and his creature. The point is that music is not the same, in other words, what really matters is who is playing it, so what we have is factories that make beautiful dolls in a row and throwing them into an ocean that soon will be in thousands of pure glasses all over the world for the people to drink and get addicted. Let me introduce to you the technology mainly represented by Internet, the best friend of everybody who wants to be “crazy-sexy-cool”. We hear deep choruses like “My humps” and “Smack that” and “Promiscuous Girl” for thousand times on radios making big impressions on teenagers mind who believe that what they have to do, as says Mr. 50 Cent, is get rich or die trying if they wish to look like those rappers in their luxurious cars and houses kissing the hottest people.
There was a time when music was up to bad or good feelings off people’s chest in order to share something. Undoubtedly disgusting music were made but it was a little different, today everything is so fast that is almost impossible handle so much information – OK, it sounds like I’m describing our day-by-day. Music is an important part of society, trough young people express what they want to say, and of course that it is very good but unfortunately the ones who could do different are hidden or struggling to break the huge amount of obstacles that grows in front of them meanwhile boys and girls will be downloading music and putting their lyrics in practice around somewhere.
To sum up, it seems we’ll be surrounded by our beloved puppets for a long time. In times of the unavoidable high-technology advent everything must be furiously rapid to work out otherwise it will be discarded, owing to this, entertainment vehicles develop well the character of teacher that shows the machines are extremely welcome, so, “Wind it Up”!
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Once upon a time
Por não ter relutado quando o chão virou lago anil
E meu pés se encharcaram e esqueceram do frio
Cada vez que eu e você éramos abraço
Se te disse inteligente foi por seus olhos
Que de astutos se desviavam dos meus
Só pra me fazer revelar sentimentos crus
Sem medo de serem a você apenas alguns restolhos
Se senti sua falta foi pela desumana abstinência
Da ambrosia que sua presença pra mim sintetizava
Que nenhuma Afrodite nem Minerva imaginava
Sua necessidade pra o vir de uma nova existência
Os anos podem ir-se, porém qual Peri
Estarei fiel ao que me faz voltar a sentir
E cantarei um milhão de cirandas de bailarina
Pra espargir o milagre de observar-te cada dia mais linda
Mesmo que as estrofes e os parágrafos mudem
Ainda haverá um cara que vê figuras em nuvens
Que sairá das fáceis metáforas pra enfrentar gradações
Que culminarão no fim do meu eterno viver de abstrações
Que pelo poder de não virem a acontecer
Coçam, machucam, marcam e me fazem fenecer
Colocando as mãos na cara
Privando de ver-te, que é o Sol, a minha seara
Senti seus raios de dentro de um alçapão
Percebi que não é fácil encarar uma aparição
Voltar a crer em verdes bosques e fadas aladas
Vislumbrados num happily ever after
domingo, 4 de novembro de 2007
Priceless
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Tapete mágico
Lembrando que, depois desse devir meio às avessas, corri para a locadora pra alugar o DVD de Aladdin.
"A whole new world
A new fantastic point of view
No one to tell us no
Or where to go
Or say we're only dreaming"
Ai, ai...
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
...
Sem comentários:
My Back Pages
Written by Bob Dylan
Crimson flames tied through my years
Rollin high and mighty trapped
Countless violent flaming roads
Using ideas as my map
"We'll meet on edges soon" said I
Proud 'neath heated brow
Ah but I was so much older then
I'm younger than that now
Half wracked prejudice leaped forth
"Rip down all hate" I screamed
Lies that life is black and white
Spoke from my skull. I dreamed
Romantic flanks of musketeers
Foundationed deep, somehow
Ah but I was so much older then
I'm younger than that now
In a soldier's stance, I aimed my hand
At the mongrel dogs who teach
Fearing not I'd become my enemy
In the instant that I preach
Sisters fled by confusion boats
Mutiny from stern to bow
Ah but I was so much older then
I'm younger than that now
My guard stood hard when abstract threats
Too noble to neglect
Deceived me into thinking
I had something to protect
Good and bad I define these terms
Quite clear, no doubt, somehow
Ah but I was so much older then
I'm younger than that now
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Ser o parecer
É engraçado, a vida é uma ironia de fato: a revista que citei no primeiro parágrafo, a que trazia a matéria aparentemente criticando o excesso de valorização corporal por parte do hommo sapiens (?) vinha com um "modelo" de plástica - como diria Marco Bianchi - assaz valorizada, adorada e obsessivamente desejada (hehehehe) na capa (bis: hehehehe) o que me fez agora remontar a essa nova novela da Globo, a Duas Caras, que tem na abertura uma favela, tem Lázaro Ramos extensivamente anunciado no elenco e que traz como pro-ta-go-nis-ta o ator brasileiro Dalton Vigh (...). A vida é realmente um gramática normativa cheia de figuras de linguagem. Cansado de sofrer com as revistas e atrações televisivas fui atrás da música. Que assombro! Vi uns Compact Discs que pareciam verdadeiros books de fotografia; então parei e pensei: "Nessas fotos são bonecos ou cantores?", e, rapaz, sabe que quando ouvi algumas faixas não achei uma resposta; acho até que fiquei mais confuso. Até hoje me pergunto. Não dá pra ver um cantor forte de público que seja feioso. É como se acordasse e me achasse num comercial da Mattel: sorrisos lindos em bocas que mexem ao som de dispositivos acionados pela mão de um dono. Depois se assustam quando uma boneca se apresenta com defeito no desfile de uma nova coleção. A coitada só conseguia implorar "Gimme, gimme more! Gimme more, gimme, gimme mooooooore!" - Seria mais comida? Pil(h)a? Sei lá. Definitivamente não foi uma das melhores aparências. E o futuro dela? Ninguém sabe, mas eu sim: sala de funilaria e pintura depois de um bem divulgado recall, é claro!
Realmente não dá pra ser diferente quando o mundo é tão igual. Ah, mas tem alguém sempre que vai dizer "eu sou diferente, não me submeto a este mundo-cão. Não vou me adaptar" e eu, é claro, como quem ainda não aprendeu a se libertar tal qual esse provável verborrágico cidadão contestador, conseguirei conter a profusão de gargalhadas que virão como resultado da frase do meu interlocutor tão sábio. Na minha posição de limitado eu observo nossos jovens praças e suas respectivas pracinhas tão alternativos com suas camisas de Viva la Revolución!, seus cabelos belamente desgrenhados, entoando hinos cordel-do-fogo-encantadescos e adorando Los Hermanos e trocando números de celulares COM CÂMERA!!!!!!, adicionando-se no orkut e fazendo tantos etecéteras contrários ao Sistema, o maldito sistema. Eu não aparento, mas acho tudo tão lindo porque tem o céu lá em cima, tem Gilberto Gil em Brasília e Caetano nas capas de revista brigando com Luana Piovanni...
Ai, ai. Às vezes eu acho que o mundo inteiro se revoltou contra mim, ei! Isso é Cachorro Grande. Como é ruim ser alvo da rajada da mídia. Agora já gosto da Cachorro. Amanhã, será que gostarei de quem? N(e)X(o) Zero (meu maldito eu venenoso) é o artista do ano... viva o Rock 'n' Roll e eu criticando e fazendo o mesmo! Mundinho pequeno esse, né, mesmo?
sábado, 29 de setembro de 2007
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Uma amiga
Aprender a sorrir sem medo, elogiar o que merece, esforçar-se pra crescer são algumas das coisas que levo dela comigo e o faço feliz, pois não é o fim; pelo contrário, agora teremos a alegria de sermos amigos. Amigos. Amizade, uma palavra difícil, mas que algumas pessoas conseguem traduzir tão bem, uma vez que o fazem sem que seja por meios previsíveis, porque se levantam, se destacam dos zumbis, te fazem ver que todo mundo é tão parecido, tão chato e que o convívio com esse pessoal limitado te faz ficar também assim, sem cor, sem luz, sem nada.
Minha amiga não é todo mundo, ela fala de Deus, agradece e me fez pensar. Observar que aquele lado bom que todo mundo tem lá no fundo tem o poder de diferenciar o um do resto e que te põe forte à medida da sua percepção de que existe quem partilhe disso contigo: então já não é mais bobo pensar que acreditar em algo ainda vale a pena. Sonhar não é babaquice. É como ouvir "Menino do Rio", "Hotel das Estrelas" dentro de um ônibus, numa noite de chuva onde você se encontra consigo mesmo, e aí, meu amigo, só vem à cabeça o que valeu no dia. O que valeu no meu dia foi conhecer a realização. Foi conhecer você, uma amiga.
sábado, 1 de setembro de 2007
Vaidade
No início não queria publicar isso num blog, pois minha imagem é de alguém tão engraçado e tão bem quisto, e tão pleonasticamente satisfeito que é difícil querer desfazer-se de adjetivos tão bons (e que cute, começou a tocar The Great Pretender, dos Platters - alguma pândega do irônico tempo?), mas aprendi, sem ler totalmente Nietzsche, que viver de imagens, máscaras e aparências não é tão lindo como parece (ficou meio infeliz a frase...). Enfim, escrever abertamente meus medos talvez seja uma boa terapia para deixar um problema comum a várias pessoas no mundo, mas nem sempre levado a sério, de lado: a vaidade.
Certa vez pensei em escrever algo falando sobre essa minha bela companheira, mas nunca havia chance. Parece que a oportunidade enfim chegou.
Não é todos os dias que estou disposto a digitar ou divagar por meio de palavras, mas hoje, após uma sessão do interessante Júlio Bressane, foi impossível render-me aos assédios da escrita.
Eu nunca li nada específico sobre "A vaidade", por isso tudo o que escrever aqui virá "das profundezas de minha pessoa tão acostumada a espelhos". Pois bem, creio que ela, a vaidade, tem me acompanhado por muito tempo: é aterrorizante como sua beleza é indescritível e muitas vezes você acaba apaixonando-se como uma adolescente pelo galã da Malhação. Foi meu caso. Como toda paixão, aconteceu sem que me desse conta e quando vi já estava arcando com os estragos de um amor falsamente correspondido, pois a promíscua é envolvente e consegue cegar os múltiplos coitados que caem em seus laços de cetim perfumado. No começo parecia aquela música chatinha do Skank, éramos nós, depois de muito tempo cheguei a incômoda visão de que não havia mais plural, só um singular: eu, o otário. Agora abandonado, me vejo tão perdido tentando agarrar-me a qualquer sentimento que me dê acolhida e não cansando dos insucessos, como numa persistência antigoniana, só consigo vislumbrar que no fim da noite só haverá aquele mesmo singular chatíssimo. Dizem que os gatos têm sete vidas, eu, em minha humilde concepção, acho que os humanos também as têm, pelo menos, eu ser humano, homo sapiens sapiens, tenho me usado delas e já perdi a conta conseqüentemente pensando que cada e única será a última vez. Sabe o que é bom nisso tudo? É que já estou meio desiludido com ela, provavelmente a maldita ainda imprima sobre mim alguma força, mas não é mais como antes. Nesta nova vida dá pra ver que a vaidade é como um clichê: parasita que suga até você não ser mais você e sim um saco de orgãos, um número, um ignorante que é mais burro do que uma porta. Já cansei de ser animal. Paixão assim não vale a pena.
domingo, 26 de agosto de 2007
Tá!
Tava olhando uns papéis de construtora, e que massa seria morar num prédio de quatro quartos, sendo três suíte... Que sonho. Acho que como professor não vai dar nem pra pagar a taxa de IPTU. Quero ver se consigo mudar isso. Acho que é só isso hoje. Fui!
domingo, 19 de agosto de 2007
Um dia de domingo
Amanhã tenho de ir ao médico, mas acho que primeiro vou à academia, tipo, umas 6h porque acho que dá tempo de vir pra casa e ir às 10h pra doutora. Depois acho que vou dar uma passada na Caixa. A safada não pagou meu fundo de garantia completo, faltou me dar uns R$ 160. Bom pra ela, né?! É assim que a fortuna chega a instituições como essa, mas eu estarei lá, em cima! À tarde, provavelmente vou distribuir meu tempo entre a pesquisa da universidade e a leitura de meus livros ou apostilas. Eita! Lembrei que tenho uma visita (da pesquisa) agendada pra amanhã, só não lembro a que horas. Outra coisa que eu tô começando a achar um saco é essa pesquisa. Acho que desencantei. Antigamente eu estava bem motivado nela, e, inclusive, minha saída do emprego foi pra ter mais tempo pra executar as tarefas, mas pensei que fosse receber alguma coisa; no fundo eu não ligo pra grana quando o assunto é pesquisar, mas é que esse projeto é meio que fora de minha área e por isso acho que seria interessante receber alguma coisa. Sei lá! O assunto é o Movimento Negro aqui em Sergipe, um tema massa, mas eu não sei por que está me deixando desanimado. Já a outra que trata de cultura está me satisfazendo, é mais organizada, tem dia certo de reunião, eu converso com um monte de gente, todos nós sentamos e debatemos sobre questões e quando saiu me sinto enriquecido devera. Ela também não é remunerada, mas me faz sentir bem. A primeira não é assim, pelo contrário, eu nunca sei quando será a reunião, o professor-orientador às vezes me deixa confuso e o negócio parece que não sai do lugar. Vou tentar reverter a situação pra acabar isso logo; já empenhei minha palavra agora vou até o fim. Ah! E também vou pra mais uma aula entediante de inglês... humff... Ai, ai! Pronto, vou agora dormir, quero dizer, arrumar as coisas pra ir dormir, mais cedo hoje (quinze pra meia-noite).
On the Road
Hoje foi um dia bom: nem minha mãe, nem minha irmã estavam em casa; me senti como o dono de um mundo. É bom sentir-se assim de vez em quando. Tive que dar aula particular a uma conhecida da rua, pensei que fosse ser um saco, mas até que foi interessante.
Tenho cada vez mais investido na leitura, pois me sinto muito livre, é uma espécie de viagem que me faz ser onipotente. Ontem estava lendo Bakhtin. Eu o estudei durante o período da universidade e gostei, aliás, acho que a disciplina/ciência que mais me tem sido atraente é a Lingüística, principalmente depois de Bakhtin. O cara tem umas teorias muito massas sobre o discurso, o que a gente fala ou escreve; ele diz que em tudo o que expressamos há presença de ideologia, e que, dentre outras coisas, a enunciação é uma maneira de estabelecer relações de poder. Pow, eu, quando assisti à primeira aula tive meio que um insight: sabe quando você escuta uma coisa e acha que sabia e que ainda não tinha despertado pra ela? Pois é, sempre percebi que as pessoas são levadas pela chamada "lábia" e que isso é usado de forma bastante injusta de certa forma. Conversei com a professora da disciplina sobre minha simpatia e lhe disse a respeito de meu desejo em crescer intelectualmente, ela então me deu um livro do pensador russo de título "Marxismo e Filosofia da Linguagem", comecei a lê-lo, bem como um com a história de Lampião e outro de Jack Kerouac. Resta saber se vou dar conta de todos eles. Fiquei quase quatro meses lendo "Boca do Inferno", mas não me cobro muito porque estava trabalhando e me atrapalhando (hehehe). Quando estava na leitura do livro bakhtiniano fiquei invocado com uma palavra que não é estranha a mim: marxismo. Este é um assunto que merece um post isolado, mas vou começar dizendo que, por causa do livro, tive que ir pesquisar acerca do assunto e, pra falar a verdade, ainda tenho que me aprofundar porque esse é um assunto por demais recorrente. Por isso merece um post só pra ele. Hoje também fui assistir a um filme muito lôco! Massa ele: O Anjo nasceu, de Julio Bressane. Quando tava lá sentado vi uma coisa totalmente nova, perturbadora, uma linguagem que nunca tinha me deixado tão inquieto. Na verdade, só assistindo não entendi direito, mas, graças a Deus, depois houve um debate que clareou geral, aí foi que eu gostei. Posso dizer que este filme é tão dinâmico e plural que coloca você de fora da situação, ou seja, te retira da situação de envolvimento e catarse (será que essa palavra cabe?) a fim de fazer você observar bem além do roteiro. Próximo filme será do mesmo diretor: de nome "Matou a família e foi ao cinema"; creio que já o tenha assistido no Cadernos de cinema, na TV Cultura, mas tenho de ter certeza. Mesmo assim estarei por lá. Show mesmo!
Enfim, isto foi o mais importante nesses dias. Escrevi pouco hoje porque já está tarde (03:21) e amanhã minha mãe provavelmente chegará falando mal de alguma coisa que está bagunçada aqui em casa. FUI!!!!