Sábado à tarde chuvoso. Tô aqui numa preguiça tremenda de fazer as coisas que tenho de fazer; uma delas seria sair pra ver um desfile de quadrilhas e emendar com um show de Elba Ramalho. Mas quando chega o final de semana e se tem um pouco de paz depois da correria da semana, fica meio complicado ter ânimo pra abandonar suas leituras ou lazeres recônditos pra novamente estar fora de casa. Ainda por cima tenho obrigações da universidade, uns exercícios sacais, mas fazer o que se nosso tipo de educação, mesmo no Ensino Superior, nos força a fazer atividadezinhas valendo nota. Eu sei que é bom pra somatórios, mas acontece que quando chega o weekend só dá vontade de passar o dia inteiro em frente ao PC, só vendo besteira ou utilidades mas tudo sem sair do quarto, como naquela comunidade do orkut: "Meu quarto é meu mundo". Engraçado. Hoje ele tá servindo de um lugar de refúgio. Não agüento mais algumas atitudes da minha família. Só gritam, cobram, me enchem. Aff! Por isso hoje nem saí do quarto. Vou comer e volto. Pra ter contrariedade é melhor ficar ouvindo No Doubt aqui dentro. Hahahaha!!!
É bom também estar um pouco à parte do mundo cotidiano pra - como sempre - pensar um pouco. Tava dando uma olhada neste meu blog e percebi a quantidade de textos meio deprês que andava escrevendo. Claro que eles não foram premeditados, mas acabei ficando meio cansado de encontrar só lamentações, apesar de estarem expressos muito bem contruídos, não deixam de ser tristes. Fui ver lá no primeiro post e era diferente porque se encaixava na idéia de aqui ser uma espécie de "diário de bordo", quando ele tava se tornando uma poço de lágrimas. Talvez seja porque sou uma pessoa de alma acabrunhada. O que importa é que hoje vou fazer uma coisa diversa, vou voltar a escrever coisas mais light.
É bom também estar um pouco à parte do mundo cotidiano pra - como sempre - pensar um pouco. Tava dando uma olhada neste meu blog e percebi a quantidade de textos meio deprês que andava escrevendo. Claro que eles não foram premeditados, mas acabei ficando meio cansado de encontrar só lamentações, apesar de estarem expressos muito bem contruídos, não deixam de ser tristes. Fui ver lá no primeiro post e era diferente porque se encaixava na idéia de aqui ser uma espécie de "diário de bordo", quando ele tava se tornando uma poço de lágrimas. Talvez seja porque sou uma pessoa de alma acabrunhada. O que importa é que hoje vou fazer uma coisa diversa, vou voltar a escrever coisas mais light.
E é ao som do In Rainbows que vou começando.
Ontem fui pra biblioteca e dediquei meu resto de tarde pra acabar de ler "o que é poesia marginal", de Glauco Mattoso (o livrinho da figura). Muito massa. Ele tem sido muito importante pra me ajudar a ter base quando for apresentar o minicurso proposto por mim e por um amigo aprovado no ENEL 2008. O título do trabalho é "Literatura e Ditadura: marginalismo nos 'anos de chumbo'" e vai tratar da poesia marginal neste agitado contexto histórico. Tô mergulhado mesmo no universo. Pra falar a verdade, eu sempre estive, de certa forma, ligado ao tema, pois sou apaixonda pelos anos 60, por causa do tropicalismo.Porque considero a Tropicália um momento ímpar da nossa história e sei que é mais do mesmo dizer isso, mas nunca é pouco repetir. Pra começar mesmo, resolvi ler algo introdutório, pra isso peguei um livro daqueles que servem de base pra se situar, tipo "série Princípios" e fiquei louco, daí comecei a ouvir outras coisas de Chico, além de "Construção", da época que ele também criticava o regime da maneira dele, e pense, foi muito louca a sensação porque o que eu lia via depois refletido nas músicas, não só dele, mas nas do pessoal daquela época. Um exemplo. Teve um dia que li sobre a decretação do Ato Institucional nº 5, tipo, o pior de todos, li que naquele momento as pessoas ditas "perigosas" foram cada vez mais perseguidas - bem como diversos setores sociopolíticos não conivente

VAMPIROS e SOM BRASIL...
Cheguei um pouco sonolento da biblioteca, pensei que fosse logo ir dormir, mas não aconteceu. Nem sei porque, mas me peguei assistindo TV, comecei com o Pânico, depois partir pro bom Leitura Dinâmica - a única coisa da programação da RedeTV! que vale a pena -, emendei no Jô - que foi um porre; a única coisa que não me fez perder a noite foi ter assistido a Roberto Justus cantando... Sem comentários. Ele pode ser uma boa pessoa, mas como cantor está como um perfeito Aprendiz em início de processo. Beirava o engraçado. Mas esse pessoal rico inventa cada abobrinha e é tudo "lindo". Como diz minha irmã, se fosse pobre o povo atirava pedra. Depois veio uma duente que deveria falar da história da maquiagem... (o primeiro momento de sono promovido pelo Programa do Jô) Na realidade era um tema que poderia ser bem aproveitado, mas quem deu a entrevista foi o próprio Jô, pois ela não falava nada e ainda concordava com as lições de história dadas pelo entrevistador... Terrível. Resolvi ir dormir, até que ouvi uma chamada do SOM BRASIL que homenagearia Cazuza. Eu não acho toda essa graça nele, mas
