Tantas palavras. Muitas palavras. Foi pelas palavras que expressei os meus sentimentos: amor, raiva, admiração e medo. Ah! Quantas vezes eu disse que tinha medo e, aliás, ainda tenho, mas prefiro não pensar muito nele. Hoje as coisas são de fato diferentes desde aquele 19 de agosto de 2007, quando dei início a este blog, quando me dispus a seguir a minha Estrada. Daquele tempo até aqui, dividi com o mundo, em pouco mais de oitenta vezes, o que se passava na minha cabeça. Eu queria encontrar um rumo, alguém que me ajudasse, uma possibilidade de algo que sonhava e não tinha.
Estou no meu quarto. Às vezes olho para os lados, para cantos que talvez nunca tenha prestado atenção. Talvez eu esteja flertando com o drama, não sei. O fato é que amanhã, a esta hora, se Deus quiser, estarei longe da minha casa, longe dos meus amigos e indo em direção a uma nova etapa. Eis que chegou o tempo de encarar a Estrada. Durante esses quatro anos de blog muito aconteceu. Eu cresci muito e estou diferente.
Não tenho noção do que vou encontrar lá; do tipo de pessoas com quem terei de lidar. Mas não posso me dar ao luxo de ter medo. Este sentimento é capaz de matar e eu não quero morrer dessa forma. Eu sei que posso. Eu vou. Estou indo.
Hoje não vou escrever tanto. Aqui não é uma despedida, eu não consigo nem chorar. Obrigado a cada um que me homenageou com a amizade e me deu forças para prosseguir quando o terreno era tortuoso. Pessoal, estou indo... Desta vez, de fato, estou Na Estrada.