Se te disse linda é porque sou fraco
Por não ter relutado quando o chão virou lago anil
E meu pés se encharcaram e esqueceram do frio
Cada vez que eu e você éramos abraço
Se te disse inteligente foi por seus olhos
Que de astutos se desviavam dos meus
Só pra me fazer revelar sentimentos crus
Sem medo de serem a você apenas alguns restolhos
Se senti sua falta foi pela desumana abstinência
Da ambrosia que sua presença pra mim sintetizava
Que nenhuma Afrodite nem Minerva imaginava
Sua necessidade pra o vir de uma nova existência
Os anos podem ir-se, porém qual Peri
Estarei fiel ao que me faz voltar a sentir
E cantarei um milhão de cirandas de bailarina
Pra espargir o milagre de observar-te cada dia mais linda
Mesmo que as estrofes e os parágrafos mudem
Ainda haverá um cara que vê figuras em nuvens
Que sairá das fáceis metáforas pra enfrentar gradações
Que culminarão no fim do meu eterno viver de abstrações
Que pelo poder de não virem a acontecer
Coçam, machucam, marcam e me fazem fenecer
Colocando as mãos na cara
Privando de ver-te, que é o Sol, a minha seara
Senti seus raios de dentro de um alçapão
Percebi que não é fácil encarar uma aparição
Voltar a crer em verdes bosques e fadas aladas
Vislumbrados num happily ever after
Por não ter relutado quando o chão virou lago anil
E meu pés se encharcaram e esqueceram do frio
Cada vez que eu e você éramos abraço
Se te disse inteligente foi por seus olhos
Que de astutos se desviavam dos meus
Só pra me fazer revelar sentimentos crus
Sem medo de serem a você apenas alguns restolhos
Se senti sua falta foi pela desumana abstinência
Da ambrosia que sua presença pra mim sintetizava
Que nenhuma Afrodite nem Minerva imaginava
Sua necessidade pra o vir de uma nova existência
Os anos podem ir-se, porém qual Peri
Estarei fiel ao que me faz voltar a sentir
E cantarei um milhão de cirandas de bailarina
Pra espargir o milagre de observar-te cada dia mais linda
Mesmo que as estrofes e os parágrafos mudem
Ainda haverá um cara que vê figuras em nuvens
Que sairá das fáceis metáforas pra enfrentar gradações
Que culminarão no fim do meu eterno viver de abstrações
Que pelo poder de não virem a acontecer
Coçam, machucam, marcam e me fazem fenecer
Colocando as mãos na cara
Privando de ver-te, que é o Sol, a minha seara
Senti seus raios de dentro de um alçapão
Percebi que não é fácil encarar uma aparição
Voltar a crer em verdes bosques e fadas aladas
Vislumbrados num happily ever after
(Bito)
2 comentários:
UAU!
I'm speechless...
filho... vc é o cara. Muito legal o texto. Viajei qd li... to voltando pra terra agora e ainda não consegui palavras pra comentar...
lindo Pablito...
xeru... até a aula de literatura!
Pablitooooo meu amooooor!
Eu simplesmente A-DO-REI o texto.
Tão lindo. Tão romântico!
[...]
Beijos =)
Postar um comentário