segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Diálogo do ano

2007:
- FELIZ ANO NOVO!
2008:
- ADEUS, ANO VELHO.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Vagal

Pense, tô aqui, faltando nove pra onze da noite, com um trabalho de Latim pra fazer pra entregar amanhã... Um saco! Eu sabia desse negócio desde a quarta da semana passada, mas tô tão sem coragem esse período... Nem parece que ele começou, tipo, minhas leituras estão sendo feitas na marra e não tô com aquele gás de sempre. Talvez já esteja perdendo o pique. Só sei que o trabalho não vou entregar amanhã. Também tô meio "desiludido", pois eu tenho feito as atividades corretamente, entrego no dia e os professores sempre deixam para a aula seguinte. Eu fico pê da vida, apesar de eu achar que dessa vez poderá ser diferente pelo fato de o prof de Latim ser bem caxias... Sei lá; só sei que essa matéria é uma chatice, tô com sono e ontem, quero dizer, hoje, fui dormir bem for a do horário. Tenho de descansar. Pela primeira vez, eu acho, não vou entregar uma atividade pura e simplesmente por preguiça. É até engraçado, viu... Boa noite!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Acredite

Meus últimos pensamentos têm sido bastante desanimadores, bem baixo astral mesmo e isso não combina nada com o grande momento que está chegando: o Natal. Hoje quero escrever sobre uma coisa que às vezes confundo como qualquer pessoa. Pois vamos lá.
Hoje foi o primeiro dia que trabalhei como fiscal do Vestibular. Na sala de aula na qual fiquei pude ver tantas esperanças juntas, mesmo daqueles que não tinham estudado muita coisa e aparentavam uma certa confusão. O dia de hoje veio somar com outro dessa semana que passou: eu tenho uma professora que pra mim era meio utópica, que vivia num mundo de fantasias, pois ela costuma falar da beleza de se ter prazer em algumas coisas que todos criticam e não muda seu discurso mesmo diante de opiniões que a testam a todo momento, dá pra sacar que ela está falando honestamente, o que me fez chegar a uma conclusão: ela é uma sonhadora. Eu já me dizia isso, mas num sentido sarcástico até que vi que ela era uma Sonhadora e pensei o quanto diferente ela se mostrava do resto do mundo e levei essa reflexão para minha vida. É óbvio que as coisas que disse ainda estão vivas dentro de mim, mas por que não sonhar? Às vezes é a única maneira de se conseguir sobreviver, pois se olha a vida de outro ângulo, um mais iluminado, mais aberto no qual você pode ser o que quiser porque a realidade tão fria não chupa o essencial de sua vida. Lá na sala da prova vi isso em muitos, a expressão de um sonho, algo em que acreditar, a que se agarrar. Hoje em dia a que podemos nos apegar quando conseguimos o que intentamos? Passamos a ser insuportavelmente lógicos e metódicos e colocamos a vida numa tabela que fecha uma meta, então abandonamos os Sonhos porque são bobagens, à primeira vista. Quando cito os vestibulandos não estou me referindo à outra conotação castratória dada ao sonho - a de uma plano cartesiano (carreira, dinheiro etc.), como muitos imaginam -, mas àquela que une a pessoa a sua essência; que faz das coisas outras; que faz do Natal o meu natal; que nos faz ser e entrar em contato com pessoas raras. O mundo precisa de pessoas raras. Eu preciso muito delas e me dedicarei a encontrá-las.
Hoje também foi um marco para o país: a implementação, inicialmente, na área metropolitana paulista, do sistema de televisão de transmissão digital que logo abrangerá todo o país. No início, quando ouvi o pronunciamento de Lula, já ia falando algo contra a novidade, mas depois pensei "Por que não escutar?" Li várias críticas de revistas e jornais ao projeto, mas lembrei que se falasse mal seria continuação daqueles artigos e onde entraria eu nessa história? Eu, Pablo, prefiro, neste momento, me empolgar também e ver que nosso país está mudando em algum âmbito, pra melhor? Pra pior? Só o futuro vai mostrar... Então que seja bem vinda era da TV Digital (depois falo mais sobre minha opinião sobre tudo isso)!
Enfim, tinha de escrever tudo isso porque assim como o desespero me fez digitar um lamento desesperado, a esperança me faz acreditar nos sonhos como sempre o fiz. Lembro que certa vez ouvi dizer que quando tudo está indo não muito bem o Natal chega e muda cada mundo, não por causa de presentes ou aquelas bobagens que vão quebrar ou encher de poeira, mas sim por Algo que é superior a tudo isso e a todos nós e que não vale a pena nominar. Pois bem, aí vem Ele e nesse mês quero dedicar meus pensamentos aos sonhos que estão descansando aqui dentro loucos pra despertar e ver as estrelas da noite em que Cristo nasce duas mil e sete vezes só pra mim. E não é pela época, escrevo isso porque acredito, eu creio, amo e vivo o Natal. Esperança.