domingo, 26 de agosto de 2007

Tá!

Domingo. Estou aqui sentado dentro do meu quarto que tá uma zona. Pense, uma bagunça só. Ontem tava mó deprê, mas acabei melhorando hoje. Já tô acostumado a esses rompantes. Tô gravando uns filmes aqui, Kill Bill, O dia depois de amanhã, dentre outros. Hoje minha prima-problema teve aqui. Brincadeira. A bichinha só tá crescendo. Meu pai me enchendo o saco como sempre. Ninguém chama ele na conversa e o cara se mete.
Tava olhando uns papéis de construtora, e que massa seria morar num prédio de quatro quartos, sendo três suíte... Que sonho. Acho que como professor não vai dar nem pra pagar a taxa de IPTU. Quero ver se consigo mudar isso. Acho que é só isso hoje. Fui!

domingo, 19 de agosto de 2007

Um dia de domingo

Como disse ontem, minha mãe chegou reclamando de tudo. Um saco, mas tudo bem. O dia foi meio mais ou menos porque, pra falar a verdade, nem tive dia: me acordei às 15h. Arrumei meu quarto, que estava uma bagunça e cheio de poeira, e depois fui assistir TV. Coloquei na MTV e tava passando aquele programa sacal do casal Neura... outro saco! Depois que felizmente acabou foi a vez de Sandy e Júnior "dominarem" a programação. Queria ter assistido a algum programa interessante, mas nem o People + Arts tava ajudando. Decidi então terminar de assistir a um filme canadense chamado "As Invasões Bárbaras", que é show de bola. Falava mais ou menos da vida de um professor universitário que aproveitou a vida a sua maneira, foi comunista, transou com um monte de mulheres, inclusive quando estava casado, e que estava no fim de seus dias em um hospital, esperando pra morrer. Aí tem umas histórias como o conflito com o bem-sucedido filho, seu envolvimento com a heroína dentre outas coisas que fazem do filme um prato cheio pra a tarde de um jovem sem opção como eu. Minha irmã chegou hoje também dos quatro dias que passou na UFS, no ERECOM (um Encontro de Comunicação Social aí), já veio gritando que tava apertada, pois foi aí que deu vontade de tesar, pois tava dorminda na maior e ela chega e quer "mandar". Ôxe! Depois que acordei (às três) já não estava mais em casa, tinha ido pra Parada Gay. Kelly inventa, viu! Agora ela botou na cabeça essas coisas...
Amanhã tenho de ir ao médico, mas acho que primeiro vou à academia, tipo, umas 6h porque acho que dá tempo de vir pra casa e ir às 10h pra doutora. Depois acho que vou dar uma passada na Caixa. A safada não pagou meu fundo de garantia completo, faltou me dar uns R$ 160. Bom pra ela, né?! É assim que a fortuna chega a instituições como essa, mas eu estarei lá, em cima! À tarde, provavelmente vou distribuir meu tempo entre a pesquisa da universidade e a leitura de meus livros ou apostilas. Eita! Lembrei que tenho uma visita (da pesquisa) agendada pra amanhã, só não lembro a que horas. Outra coisa que eu tô começando a achar um saco é essa pesquisa. Acho que desencantei. Antigamente eu estava bem motivado nela, e, inclusive, minha saída do emprego foi pra ter mais tempo pra executar as tarefas, mas pensei que fosse receber alguma coisa; no fundo eu não ligo pra grana quando o assunto é pesquisar, mas é que esse projeto é meio que fora de minha área e por isso acho que seria interessante receber alguma coisa. Sei lá! O assunto é o Movimento Negro aqui em Sergipe, um tema massa, mas eu não sei por que está me deixando desanimado. Já a outra que trata de cultura está me satisfazendo, é mais organizada, tem dia certo de reunião, eu converso com um monte de gente, todos nós sentamos e debatemos sobre questões e quando saiu me sinto enriquecido devera. Ela também não é remunerada, mas me faz sentir bem. A primeira não é assim, pelo contrário, eu nunca sei quando será a reunião, o professor-orientador às vezes me deixa confuso e o negócio parece que não sai do lugar. Vou tentar reverter a situação pra acabar isso logo; já empenhei minha palavra agora vou até o fim. Ah! E também vou pra mais uma aula entediante de inglês... humff... Ai, ai! Pronto, vou agora dormir, quero dizer, arrumar as coisas pra ir dormir, mais cedo hoje (quinze pra meia-noite).

On the Road

Estou em nova fase de vida, portanto, para brindá-la, decidi criar uma espécie de diário público de bordo. Let's go!

Hoje foi um dia bom: nem minha mãe, nem minha irmã estavam em casa; me senti como o dono de um mundo. É bom sentir-se assim de vez em quando. Tive que dar aula particular a uma conhecida da rua, pensei que fosse ser um saco, mas até que foi interessante.
Tenho cada vez mais investido na leitura, pois me sinto muito livre, é uma espécie de viagem que me faz ser onipotente. Ontem estava lendo Bakhtin. Eu o estudei durante o período da universidade e gostei, aliás, acho que a disciplina/ciência que mais me tem sido atraente é a Lingüística, principalmente depois de Bakhtin. O cara tem umas teorias muito massas sobre o discurso, o que a gente fala ou escreve; ele diz que em tudo o que expressamos há presença de ideologia, e que, dentre outras coisas, a enunciação é uma maneira de estabelecer relações de poder. Pow, eu, quando assisti à primeira aula tive meio que um insight: sabe quando você escuta uma coisa e acha que sabia e que ainda não tinha despertado pra ela? Pois é, sempre percebi que as pessoas são levadas pela chamada "lábia" e que isso é usado de forma bastante injusta de certa forma. Conversei com a professora da disciplina sobre minha simpatia e lhe disse a respeito de meu desejo em crescer intelectualmente, ela então me deu um livro do pensador russo de título "Marxismo e Filosofia da Linguagem", comecei a lê-lo, bem como um com a história de Lampião e outro de Jack Kerouac. Resta saber se vou dar conta de todos eles. Fiquei quase quatro meses lendo "Boca do Inferno", mas não me cobro muito porque estava trabalhando e me atrapalhando (hehehe). Quando estava na leitura do livro bakhtiniano fiquei invocado com uma palavra que não é estranha a mim: marxismo. Este é um assunto que merece um post isolado, mas vou começar dizendo que, por causa do livro, tive que ir pesquisar acerca do assunto e, pra falar a verdade, ainda tenho que me aprofundar porque esse é um assunto por demais recorrente. Por isso merece um post só pra ele. Hoje também fui assistir a um filme muito lôco! Massa ele: O Anjo nasceu, de Julio Bressane. Quando tava lá sentado vi uma coisa totalmente nova, perturbadora, uma linguagem que nunca tinha me deixado tão inquieto. Na verdade, só assistindo não entendi direito, mas, graças a Deus, depois houve um debate que clareou geral, aí foi que eu gostei. Posso dizer que este filme é tão dinâmico e plural que coloca você de fora da situação, ou seja, te retira da situação de envolvimento e catarse (será que essa palavra cabe?) a fim de fazer você observar bem além do roteiro. Próximo filme será do mesmo diretor: de nome "Matou a família e foi ao cinema"; creio que já o tenha assistido no Cadernos de cinema, na TV Cultura, mas tenho de ter certeza. Mesmo assim estarei por lá. Show mesmo!
Enfim, isto foi o mais importante nesses dias. Escrevi pouco hoje porque já está tarde (03:21) e amanhã minha mãe provavelmente chegará falando mal de alguma coisa que está bagunçada aqui em casa. FUI!!!!