quinta-feira, 25 de junho de 2009

... (II)



Now he is a Star... Go in peace, Michael.

They don't see you as I do. They don't care about us.

:(

domingo, 14 de junho de 2009

Leitura, Suco de Soja e muita Legião Urbana

"Essas são alguns dos meus desejos mais fortes", já dizia a música (que também se tornou um dos meus cravings). Queria que fossem mais. Essas tem sido as minhas queridas companhias nesse final de ciclo pelo qual estou passando. Acho que esse é um dos momentos mais críticos da minha vida. Ontem, antes de dormir, assisti a um vídeo - que inclusive está aqui no blog - que falava sobre novas tecnologias na educação, ou seja, que falava sobre a educação aqui no Brasil. O palestrante era ótimo e trouxe algumas coisas para se refletir sobre. Ele usou recorrentemente a palavra "critério", que era preciso ter noção e prática dela. Às vezes (muitas vezes, para dizer a verdade) perdemos tanto tempo com tanta coisa que não quer dizer nada: isso se dá pela falta de critério. Amanhã, por exemplo, tenho uma apresentação na disciplina que, de longe, mais gosto das cinco que peguei, a de estágio em português, aquela polêmica do meu indignado texto "Os novos e os velhos 'Podres Poderes'". Tenho dois textos diferentes para ler - um para o seminário de ESLP1 (estágio de português) e outro para ESLI1 (estágio língua inglesa) - e estou diante de uma coisa que já se tornou comum na minha graduação: ler por enxergar utilidade e ler por obrigação, por nota. Foi sobre isso que Luli Radfahrer, o palestrante, tratou em sua fala. Os professores ainda mantêm a mania infeliz de obrigar, de mandar. Observo que até na universidade, subtendida enquanto lugar para o desenvolvimento (aumento da capacidade ou das possibilidades de algo; crescimento, progresso, adiantamento; aumento de qualidades morais, psicológicas, intelectuais etc.), não desenvolve nada, a não ser uma ruma de repetidores, que se acham alguma coisa por falar o que alguém já falou. Um nojo isso. Não percebo o incentivo à pesquisa (não estou falando PIBIC), mas de maneira que ficasse claro que é importante fazê-la por ela mesma, pela busca do conhecimento, não na barganha de receber uma nota ou premiação. Apesar de amanhã ser o dia de um seminário - que é igual a avaliação, que é igual a uma nota -, observo que o professor de ESLP1 ainda tem uma noção diferenciada, no que diz respeito a relação professor-aluno. Ele, é claro, não é perfeito, mas desconsiderando o platonismo, existe alguém assim? Provavelmente, eu, que estou criticando, irei me confrontar diversas vezes com situações em que questionarei tudo o que já disse, como ser humano que sou. A vida é desse jeito, repleta de contradições. Enquanto ela vai assim, adversa, eu vou ouvindo o que me diz Caê, Renato, Rufus enfim, meus distantes amigos que me ajudam numa das fases desse meu caminho: depois da visão panorâmica, de cima do farol, eles me ajudam na visão interior. Escuro, íngreme e cansativo, tem sido um trabalho esse olhar, e eu vou respirando, bebendo e andando. Caminhando.