segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Diálogo do ano

2007:
- FELIZ ANO NOVO!
2008:
- ADEUS, ANO VELHO.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Vagal

Pense, tô aqui, faltando nove pra onze da noite, com um trabalho de Latim pra fazer pra entregar amanhã... Um saco! Eu sabia desse negócio desde a quarta da semana passada, mas tô tão sem coragem esse período... Nem parece que ele começou, tipo, minhas leituras estão sendo feitas na marra e não tô com aquele gás de sempre. Talvez já esteja perdendo o pique. Só sei que o trabalho não vou entregar amanhã. Também tô meio "desiludido", pois eu tenho feito as atividades corretamente, entrego no dia e os professores sempre deixam para a aula seguinte. Eu fico pê da vida, apesar de eu achar que dessa vez poderá ser diferente pelo fato de o prof de Latim ser bem caxias... Sei lá; só sei que essa matéria é uma chatice, tô com sono e ontem, quero dizer, hoje, fui dormir bem for a do horário. Tenho de descansar. Pela primeira vez, eu acho, não vou entregar uma atividade pura e simplesmente por preguiça. É até engraçado, viu... Boa noite!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Acredite

Meus últimos pensamentos têm sido bastante desanimadores, bem baixo astral mesmo e isso não combina nada com o grande momento que está chegando: o Natal. Hoje quero escrever sobre uma coisa que às vezes confundo como qualquer pessoa. Pois vamos lá.
Hoje foi o primeiro dia que trabalhei como fiscal do Vestibular. Na sala de aula na qual fiquei pude ver tantas esperanças juntas, mesmo daqueles que não tinham estudado muita coisa e aparentavam uma certa confusão. O dia de hoje veio somar com outro dessa semana que passou: eu tenho uma professora que pra mim era meio utópica, que vivia num mundo de fantasias, pois ela costuma falar da beleza de se ter prazer em algumas coisas que todos criticam e não muda seu discurso mesmo diante de opiniões que a testam a todo momento, dá pra sacar que ela está falando honestamente, o que me fez chegar a uma conclusão: ela é uma sonhadora. Eu já me dizia isso, mas num sentido sarcástico até que vi que ela era uma Sonhadora e pensei o quanto diferente ela se mostrava do resto do mundo e levei essa reflexão para minha vida. É óbvio que as coisas que disse ainda estão vivas dentro de mim, mas por que não sonhar? Às vezes é a única maneira de se conseguir sobreviver, pois se olha a vida de outro ângulo, um mais iluminado, mais aberto no qual você pode ser o que quiser porque a realidade tão fria não chupa o essencial de sua vida. Lá na sala da prova vi isso em muitos, a expressão de um sonho, algo em que acreditar, a que se agarrar. Hoje em dia a que podemos nos apegar quando conseguimos o que intentamos? Passamos a ser insuportavelmente lógicos e metódicos e colocamos a vida numa tabela que fecha uma meta, então abandonamos os Sonhos porque são bobagens, à primeira vista. Quando cito os vestibulandos não estou me referindo à outra conotação castratória dada ao sonho - a de uma plano cartesiano (carreira, dinheiro etc.), como muitos imaginam -, mas àquela que une a pessoa a sua essência; que faz das coisas outras; que faz do Natal o meu natal; que nos faz ser e entrar em contato com pessoas raras. O mundo precisa de pessoas raras. Eu preciso muito delas e me dedicarei a encontrá-las.
Hoje também foi um marco para o país: a implementação, inicialmente, na área metropolitana paulista, do sistema de televisão de transmissão digital que logo abrangerá todo o país. No início, quando ouvi o pronunciamento de Lula, já ia falando algo contra a novidade, mas depois pensei "Por que não escutar?" Li várias críticas de revistas e jornais ao projeto, mas lembrei que se falasse mal seria continuação daqueles artigos e onde entraria eu nessa história? Eu, Pablo, prefiro, neste momento, me empolgar também e ver que nosso país está mudando em algum âmbito, pra melhor? Pra pior? Só o futuro vai mostrar... Então que seja bem vinda era da TV Digital (depois falo mais sobre minha opinião sobre tudo isso)!
Enfim, tinha de escrever tudo isso porque assim como o desespero me fez digitar um lamento desesperado, a esperança me faz acreditar nos sonhos como sempre o fiz. Lembro que certa vez ouvi dizer que quando tudo está indo não muito bem o Natal chega e muda cada mundo, não por causa de presentes ou aquelas bobagens que vão quebrar ou encher de poeira, mas sim por Algo que é superior a tudo isso e a todos nós e que não vale a pena nominar. Pois bem, aí vem Ele e nesse mês quero dedicar meus pensamentos aos sonhos que estão descansando aqui dentro loucos pra despertar e ver as estrelas da noite em que Cristo nasce duas mil e sete vezes só pra mim. E não é pela época, escrevo isso porque acredito, eu creio, amo e vivo o Natal. Esperança.

domingo, 25 de novembro de 2007

:(

Meu Deus! Por que as pessoas não podem estar bem? Por que não pode haver união? O texto de hoje é um grito de basta. Não dá pra viver numa sociedade tão perversa como a nossa. As pessoas só pensam em si mesmas e só. Quando têm oportunidade fazem de tudo para ressaltar que somos diferentes e que por isso alguém tem que pagar. Eu sei que não existe a perfeição, não existe o mundo ideal, mas então por que não nos explicam isso logo? Por que a gente tem que aprender da pior forma possível? Por que alguns têm tudo e outros não têm nada? E os que têm pisam nos que não têm e por mais bem intencionados que pareçam é assim. Não há igualdade, nunca vai haver. Meu desejo é de me retirar daqui e não compactuar com toda essa imundície onde tudo é fingido, é ilusão. Quem ri hoje pra você amanhã ou no fim do dia estará chorando ou te depreciando; o que é bonito é algo falso e imposto assim é impossível conceber outros tipos de forma, sem falar nos rótulos cretinos e as análises masoquistas sem fim. É insuportável perceber que a merda está espalhada e você está olhando e falando mal dela, mas no fundo sabendo que é parte do esterco, embora nunca desejando se sujar. "Vou ligar pra você pra gente sair!" e isso nunca vai acontecer até que eu precise de você pra um interesse que no fim é só meu. Um Deus que é representado por um texto escrito por homens e mal interpretado com a única finalidade de causar um sofrimento moldado e disfarçado pelos eternos poderosos de anéis de rubi que sintetizam a sociedade atual: acúmulo de vantagens pra si próprios e pra perpetuação de seu odioso legado. Uns chamam de demônio, outros de capitalistas, eu chamo de você, inclusive olhando pra um espelho. É terrível acordar, abrir os olhos e ter de ser porque há um rolo compressor perseguidor que te obriga a fazer coisas antes que ele passe por cima de você. Este texto está acontecendo porque nada faz sentido pra mim... Agora é bom falar em primeira pessoa porque não me importo mais que isso seja mais do mesmo, que seja a bela palavra "clichê": porque pra mim ser clichê é melhor que ser burro e o que vejo é só gente burra querendo parecer inteligente, querendo ser mais do que o nada que é. Eu odeio tudo isso. Me revolto nesse cenário e não confio em ninguém porque estou em uma caminhada solitária que se inicia e a gente sempre paga um preço por nossas escolhas, eu sei que vou pagar o meu, mas que também vou receber alguma recompensa: Everybody's doing, let's do it too! . Sei que ninguém vai ler isso aqui, e se lerem não vão chegar próximo do que quero transmitir porque até esse texto pode ser algo viciado, mas, como nunca houve virtude e isso só foi coisa concebida pelas cabeças de espertos, filósofos e poderosos (que fizeram o que tinha de ser feito e que por isso são venerados e apossados pelos estúpidos pseudo-intetelectuais), nem vai ser preciso convencer ninguém. E convencer pra quê? Pra ser aceito? Pra ser apontado como "o inteligente" ou "o admirado"? Não. Porque já me dei conta de que tudo isso é vapor de perfume que depois de certo tempo sempre desaparece vindo de um objeto que vai se acabando e no final se tornará um vidro inútil, vazio, o frasco que todos nós somos. A mediocridade é o alvo. É ser a Bela Adormecida e acordar sem beijo, sem amor, só vendo espinhos de dentro de um castelo frio, porém grande e imponente. Acreditar nos sonhos pueris é bobagem porque não há mais espaço pra isso, o mundo é uma fábrica, não pára, solta fumaça, mastiga mãos, corpos, destrói cabeças... Essa indústria é especializada em criar fôrmas pra encaixe de humanóides e os que não cabem se espremem até rasgar partes do corpos ou cortar outras exclusivamente pra estar in. Eu não sou diferente porque, como já disse, sou parte disso, mas de estômago embrulhando, sem gostar da situação, porém graças a Alguém que acredito tenho o dom de escrever e de falar o que quero porque ainda sou "nada" nesse mundo maravilhoso e cheio de oportunidades para todos. Eu não quero ajudar ninguém porque ninguém quer me ajudar, o mundo é mau e se mascara, mas às vezes as boas ações se dão sem intuito e é aí que merecem receber o nome de "boa ação", por isso desconfiar de boas atitudes, rostos eternamente felizes, adoções e viagens e filantropia é o que há. Nada é de graça, nada é por acaso. Nada. Enfim, fiquei triste ao acordar hoje.

domingo, 18 de novembro de 2007

Gimme More

Some months ago I was watching the VMAs and saw a scene that I guess will be remembered as one of the weirdest thing showed this year: the over expected and dazed Britney Spear’s returning. Seeing her presentation I wondered about what we can expect from music and, then, the ones who are straightly affected by it nowadays, that is, teen people. The answer was not easy to find, after all every day new-fresh young people are released and soon a bunch of teenagers will be set to worship them helped by the constant famous teenager partners: Internet and technological gadgets. All those things may not be noticed but bring us to a peculiar scenario where we can think of people and people who influence people.
In the beginning of the 21st century, what we saw was some innocent boys and girls buying CDs and dancing listening to posptars like Christina Aguilera, Eminem, N* Sync, Britney Spears, Linkin Park etc. hypnotized by their nice style and silly romantic or noisy songs. As their audience they had to grow up in order to maintain their money and prestige. Some of them disappeared to seek for new other kind of meaning to keep catching people, but other ones stood on waiting for their labels to make up new crazes, like cool pop songs, to them. Critics had already damned their kind of music and the way they influenced their fans, for instance, with dolls, jewelry, forcing a precocious sensual behavour and the way they had the power to transform young people into real carried away money machines. They got a lot of money teaching boys to be angry, likewise girls how to behave from an innocent student to a hot confused person who didn’t know if she was a girl or a woman.
Critics were almost right: most of them were such a beautiful puppet built to drive some people towards a land of unreal conditions – good to the creator and his creature. The point is that music is not the same, in other words, what really matters is who is playing it, so what we have is factories that make beautiful dolls in a row and throwing them into an ocean that soon will be in thousands of pure glasses all over the world for the people to drink and get addicted. Let me introduce to you the technology mainly represented by Internet, the best friend of everybody who wants to be “crazy-sexy-cool”. We hear deep choruses like “My humps” and “Smack that” and “Promiscuous Girl” for thousand times on radios making big impressions on teenagers mind who believe that what they have to do, as says Mr. 50 Cent, is get rich or die trying if they wish to look like those rappers in their luxurious cars and houses kissing the hottest people.
There was a time when music was up to bad or good feelings off people’s chest in order to share something. Undoubtedly disgusting music were made but it was a little different, today everything is so fast that is almost impossible handle so much information – OK, it sounds like I’m describing our day-by-day. Music is an important part of society, trough young people express what they want to say, and of course that it is very good but unfortunately the ones who could do different are hidden or struggling to break the huge amount of obstacles that grows in front of them meanwhile boys and girls will be downloading music and putting their lyrics in practice around somewhere.
To sum up, it seems we’ll be surrounded by our beloved puppets for a long time. In times of the unavoidable high-technology advent everything must be furiously rapid to work out otherwise it will be discarded, owing to this, entertainment vehicles develop well the character of teacher that shows the machines are extremely welcome, so, “Wind it Up”!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Once upon a time

Se te disse linda é porque sou fraco
Por não ter relutado quando o chão virou lago anil
E meu pés se encharcaram e esqueceram do frio
Cada vez que eu e você éramos abraço

Se te disse inteligente foi por seus olhos
Que de astutos se desviavam dos meus
Só pra me fazer revelar sentimentos crus
Sem medo de serem a você apenas alguns restolhos

Se senti sua falta foi pela desumana abstinência
Da ambrosia que sua presença pra mim sintetizava
Que nenhuma Afrodite nem Minerva imaginava
Sua necessidade pra o vir de uma nova existência

Os anos podem ir-se, porém qual Peri
Estarei fiel ao que me faz voltar a sentir
E cantarei um milhão de cirandas de bailarina
Pra espargir o milagre de observar-te cada dia mais linda

Mesmo que as estrofes e os parágrafos mudem
Ainda haverá um cara que vê figuras em nuvens
Que sairá das fáceis metáforas pra enfrentar gradações
Que culminarão no fim do meu eterno viver de abstrações

Que pelo poder de não virem a acontecer
Coçam, machucam, marcam e me fazem fenecer
Colocando as mãos na cara
Privando de ver-te, que é o Sol, a minha seara

Senti seus raios de dentro de um alçapão
Percebi que não é fácil encarar uma aparição
Voltar a crer em verdes bosques e fadas aladas
Vislumbrados num happily ever after


(Bito)

domingo, 4 de novembro de 2007

Priceless

Às vezes eu penso em algumas coisas que me incomodam. Hoje foi um desses dias. Além do relógio e da Malhação, andei criando antipatia também pelas prateleiras. O motivo é porque elas são a representação da vida nossa de cada dia e, continuando na comparação, nossa atualidade é na verdade um grande Wall Mart. Hoje em dia as pessoas são submetidas a um sem-número de classificações: de certa idade até certa idade você é considerado criança, depois de um tempo adolescente, logo já é adulto, e pronto se é idoso pra no fim virar "corpo". O mais importante é saber onde encaixar-se para a melhor adequação e visualização: você é branco, índio, pardo ou negro? Criança, homem ou mulher? Hetero, homo ou bissexual? Rico, classe, média ou pobre? Apolítico, antenado ou vendido? Roqueiro, pagodeiro ou indie? O que é você no meio dessas tantas prateleiras cheias de produtos embalados e dipostos de modo a ficarem confusos, sem destaque algum? É uma coisa meio(?) enlouquecedora. Muitas pessoas não vivem pensando onde devem se encaixar porque senão quando os consumidores passarem não as encontrarão para efetuar a compra. Quando estudamos biologia, lá no segundo ano, a professora vem falar de um troço chamado "taxonomia", daí nós pensamos sem pensar que este é mais um daqueles nomes como "profilaxia", "Nabucodonosor", "prosopopéia" ou "verbo" que nunca usaremos direito na vida. E aí nos enganamos, como diria nossas mães, redondamente, pois a vida inteira será uma taxonomia infinda onde teremos de nos encaixar pra não correr o risco de ficar na sessão de achados e perdidos - onde ninguém encontra nada. Está bem, é necessário ter um organização em tudo, mas o que está acontecendo com muita gente é que estão viajando em todas essas classificações e fazendo coisas que no fundo são pertencentes à estante em que foram colocadas (ou que se colocaram) igual a seus afins, ou seja, algo não-autêntico, tornando-se assim mais um artigo de produção em massa, feito pra saciar desejos alheios. É confortável fazer parte dessas prateleiras, pois são lugares geralmente cheios, uma vez que são repostos freqüentemente por novas embalagens frescamente confusas, e isso dá uma tremenda segurança quando não se quer saber se seu conteúdo tem alguma utilidade ou não. O importante é ser escolhido, é ser comentado, pseudamente necessário a alguém, mesmo que seja por alguns poucos dias. Tudo isso é um verdadeiro bullshit porque essas atitudes só servem para seccionar as pessoas, deixá-las afastadas umas das outras. É ridículo quando não se pode dizer que gosta de alguma coisa por medo de não ser aceito, de sair da prateleira. É um constante ato de anulamento e todos nós deveríamos pensar o quanto nos distanciamos de pessoas incríveis por termos medo de ser embalagens diferentes das do grupo. Acho que se nos esquecêssemos por um instante desse triste supermercado aproveitaríamos muito mais a vida e não seguiríamos aquele caminho traçado pelos taxônomos para que nos tornemos mais um tipificador, daqueles de sua estante.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Tapete mágico

Desde alguns dias venho pensando em algumas coisas. Alguns e algumas porque minha cabeça parece estar cada vez mais lotada para o todos e todas. Enfim, hoje vinha no ônibus, um pouco cansado, quando no meu tocador de mp3 (ou para alguns, mp3 player) começou a passar a música "A Whole New World", aquela tema de Aladdin, da Disney. Olhando a estrada dentro do calor do busão comecei a viajar e na hora que o trecho da canção disse alguma coisa relativa a voar em cima de um tapete mágico fiz questão de fechar os olhos e sentir o vento bater no meu rosto, como se estivesse voando mesmo; imerso na música, estava de pé, o que facilitou o meu faz-de-conta; depois abri os olhos e continuei a escutar a letra tão linda da música, falando de coisas que um dia eu acreditei porque eram tão lindas de se sonhar, em um tempo em que minha obrigação era só imaginar e tentar viver aquela ilusão tão boa. Logo o ônibus estava fazendo uma curva bastante sinuosa - à qual eu já estou acostumado - e de cima, do início dela, eu podia ver o quarteirão, minha rua e um monte de casinhas que se espremiam em paralelas e até curvas num desenho singular que me deu a impressão de estar pairando sobre. Então daquela vez não quis fechar os olhos e com eles alerta escutei novamente o trecho do tapete e naquele momento eu estava voando, esquecendo por um instante que tinha que voltar pra casa, que tinha uma casa, obrigações e tarefas que talvez fizesse ou não. Acho que voltei a ser um Pablo que há certo tempo estava adormecido. No entanto a cena da curva vinha seguida da de dar o sinal para parar, descer e voltar ao Old World. Isso tudo foi em questão de minutos, mas foi muito importante pra mim.
Amanhã tenho umas reuniões lá na UFS, uma delas é realmente nenhuma, mas a outra é meio problemática, talvez eu a esteja tornando assim, mas não vai ser fácil mesmo. Ela tem a ver com a questão da minha raça, do meu povo. Eu desencantei desse tema logo que comecei a estudá-lo mais a fundo. Pensava que não me reconhecia como negro e queria combater isso, mas vi que muitas vezes os discursos não combinam e percebi coisas que talvez quisesse nem ver. Parece aquela música de Sandy e Junior, "Abri os olhos", não dá mais pra fechar. É tão estranho às vezes ver outros lados e é engraçado porque o máximo de elevação intelectual que credito é à Platão e ele tinha esse lance com a verdade, bem como outros pensadores que meio que dizem que "quando você vê a luz, já não faz mais parte do senso"(Se alguém falou isso ipsis literis realmente não sei, dessa forma não dá pra "citar" (aquela regrinha básica de todo trabalho científico)), o que parece certo, apesar de ainda não saber se é verdade ou se vesti isso por cima da roupa vaidosa que me acompanha sempre (...), o fato é que já não me sinto igual, e quer saber, fico satisfeito com isso.
Lembrando que, depois desse devir meio às avessas, corri para a locadora pra alugar o DVD de Aladdin.

"A whole new world
A new fantastic point of view
No one to tell us no
Or where to go
Or say we're only dreaming"

Ai, ai...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

...

Sem comentários:


My Back Pages

Written by Bob Dylan

Crimson flames tied through my years
Rollin high and mighty trapped
Countless violent flaming roads
Using ideas as my map
"We'll meet on edges soon" said I
Proud 'neath heated brow
Ah but I was so much older then
I'm younger than that now

Half wracked prejudice leaped forth
"Rip down all hate" I screamed
Lies that life is black and white
Spoke from my skull. I dreamed
Romantic flanks of musketeers
Foundationed deep, somehow
Ah but I was so much older then
I'm younger than that now

In a soldier's stance, I aimed my hand
At the mongrel dogs who teach
Fearing not I'd become my enemy
In the instant that I preach
Sisters fled by confusion boats
Mutiny from stern to bow
Ah but I was so much older then
I'm younger than that now

My guard stood hard when abstract threats
Too noble to neglect
Deceived me into thinking
I had something to protect
Good and bad I define these terms
Quite clear, no doubt, somehow
Ah but I was so much older then
I'm younger than that now

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Ser o parecer

"I know a man ain't supposed to cry, but these tears I can't hold inside...", já dizia meu grande amigo Marvin. É com suas palavras que inicio meu texto, falando do que a gente não deve fazer porque..., por que não mesmo? Ninguém na verdade sabe por que não deve fazer as coisas que nos são ditas pra não serem feitas. Daí é que entra o começo do sofrimento. A ilusão, o que é mostrado é o que realmente interessa. Dia desses li uma revista não-ortodoxa que tinha uma matéria falando sobre a obsessão das pessoas pelo dito corpo perfeito, tipo aquele da revista que a gente vê todo dia, a que você já jurou ter notado em algum lugar, mas que na verdade tratava-se apenas de mais uma réplica de coloração diferenciada da da semana passada. No bloco dos adoradores das magazine covers estou incluído, mas como às vezes é necessário tripudiar em cima de coisas comuns a você, não posso deixar de falar do poder da aparência na minha atualidade.
É engraçado, a vida é uma ironia de fato: a revista que citei no primeiro parágrafo, a que trazia a matéria aparentemente criticando o excesso de valorização corporal por parte do hommo sapiens (?) vinha com um "modelo" de plástica - como diria Marco Bianchi - assaz valorizada, adorada e obsessivamente desejada (hehehehe) na capa (bis: hehehehe) o que me fez agora remontar a essa nova novela da Globo, a Duas Caras, que tem na abertura uma favela, tem Lázaro Ramos extensivamente anunciado no elenco e que traz como pro-ta-go-nis-ta o ator brasileiro Dalton Vigh (...). A vida é realmente um gramática normativa cheia de figuras de linguagem. Cansado de sofrer com as revistas e atrações televisivas fui atrás da música. Que assombro! Vi uns Compact Discs que pareciam verdadeiros books de fotografia; então parei e pensei: "Nessas fotos são bonecos ou cantores?", e, rapaz, sabe que quando ouvi algumas faixas não achei uma resposta; acho até que fiquei mais confuso. Até hoje me pergunto. Não dá pra ver um cantor forte de público que seja feioso. É como se acordasse e me achasse num comercial da Mattel: sorrisos lindos em bocas que mexem ao som de dispositivos acionados pela mão de um dono. Depois se assustam quando uma boneca se apresenta com defeito no desfile de uma nova coleção. A coitada só conseguia implorar "Gimme, gimme more! Gimme more, gimme, gimme mooooooore!" - Seria mais comida? Pil(h)a? Sei lá. Definitivamente não foi uma das melhores aparências. E o futuro dela? Ninguém sabe, mas eu sim: sala de funilaria e pintura depois de um bem divulgado recall, é claro!
Realmente não dá pra ser diferente quando o mundo é tão igual. Ah, mas tem alguém sempre que vai dizer "eu sou diferente, não me submeto a este mundo-cão. Não vou me adaptar" e eu, é claro, como quem ainda não aprendeu a se libertar tal qual esse provável verborrágico cidadão contestador, conseguirei conter a profusão de gargalhadas que virão como resultado da frase do meu interlocutor tão sábio. Na minha posição de limitado eu observo nossos jovens praças e suas respectivas pracinhas tão alternativos com suas camisas de Viva la Revolución!, seus cabelos belamente desgrenhados, entoando hinos cordel-do-fogo-encantadescos e adorando Los Hermanos e trocando números de celulares COM CÂMERA!!!!!!, adicionando-se no orkut e fazendo tantos etecéteras contrários ao Sistema, o maldito sistema. Eu não aparento, mas acho tudo tão lindo porque tem o céu lá em cima, tem Gilberto Gil em Brasília e Caetano nas capas de revista brigando com Luana Piovanni...
Ai, ai. Às vezes eu acho que o mundo inteiro se revoltou contra mim, ei! Isso é Cachorro Grande. Como é ruim ser alvo da rajada da mídia. Agora já gosto da Cachorro. Amanhã, será que gostarei de quem? N(e)X(o) Zero (meu maldito eu venenoso) é o artista do ano... viva o Rock 'n' Roll e eu criticando e fazendo o mesmo! Mundinho pequeno esse, né, mesmo?

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Uma amiga

Sabe aqueles dias que parecem o fim de uma temporada de seriado? Não sei se isso existe de fato, mas hoje aconteceu algo parecido comigo. Foi a última aula de uma disciplina que foi meio complicada pra mim em alguns sentidos, mas agradavelmente inesquecível em outros. Um deles foi a lição de vida que tive durante os meses que passei com uma pessoa fora de série. Enfrentar as aulas com assuntos e todas as obrigações que vêm junto delas é uma coisa bastante estarfante, sim, é mesmo! Porém tudo fica um pouco mais fácil quando se encontra um incentivo. É assim na vida em tudo.
Conviver com raridades é uma coisa inexplicável, por isso é que me sinto em falta por não ser capaz de expressar o prazer que foi dividir os dias de segunda e quarta com alguém que me mostrou que há no mundo pessoas diferentes, que conseguem ver além do que está aparente e que institivamente te convidam a fazer o mesmo, mudando desse modo a sua visão chata de um dia que nem foi tão produtivo. Assim é a pessoa a quem este texto é dedicado, que me deu momentos tão bons que me farão sempre acreditar que cada dia é um dia e que, portanto, deve ser vivido de cada vez. Enfim, repetir palavras bonitas, talvez cair num clichê, a vida é deste modo; mais ainda comigo. Não posso permear o texto de palavras menos cheias de significação, pois a companhia dela fez isso comigo.
Aprender a sorrir sem medo, elogiar o que merece, esforçar-se pra crescer são algumas das coisas que levo dela comigo e o faço feliz, pois não é o fim; pelo contrário, agora teremos a alegria de sermos amigos. Amigos. Amizade, uma palavra difícil, mas que algumas pessoas conseguem traduzir tão bem, uma vez que o fazem sem que seja por meios previsíveis, porque se levantam, se destacam dos zumbis, te fazem ver que todo mundo é tão parecido, tão chato e que o convívio com esse pessoal limitado te faz ficar também assim, sem cor, sem luz, sem nada.
Minha amiga não é todo mundo, ela fala de Deus, agradece e me fez pensar. Observar que aquele lado bom que todo mundo tem lá no fundo tem o poder de diferenciar o um do resto e que te põe forte à medida da sua percepção de que existe quem partilhe disso contigo: então já não é mais bobo pensar que acreditar em algo ainda vale a pena. Sonhar não é babaquice. É como ouvir "Menino do Rio", "Hotel das Estrelas" dentro de um ônibus, numa noite de chuva onde você se encontra consigo mesmo, e aí, meu amigo, só vem à cabeça o que valeu no dia. O que valeu no meu dia foi conhecer a realização. Foi conhecer você, uma amiga.

sábado, 1 de setembro de 2007

Vaidade

Engraçado, há uns meses atrás estava escrevendo sobre meu medo sobre o futuro e todas aquelas coisas mais de quem acabava de completar vinte anos e que, segundo minha concepção da palavra teen, estava de saída da "adolescência". Pois é, agora, "mais maduro", vejo que passo pelas mesmas situações. Ainda tenho muito medo. (Obs. Tenho agora vinte e um)
No início não queria publicar isso num blog, pois minha imagem é de alguém tão engraçado e tão bem quisto, e tão pleonasticamente satisfeito que é difícil querer desfazer-se de adjetivos tão bons (e que cute, começou a tocar The Great Pretender, dos Platters - alguma pândega do irônico tempo?), mas aprendi, sem ler totalmente Nietzsche, que viver de imagens, máscaras e aparências não é tão lindo como parece (ficou meio infeliz a frase...). Enfim, escrever abertamente meus medos talvez seja uma boa terapia para deixar um problema comum a várias pessoas no mundo, mas nem sempre levado a sério, de lado: a vaidade.
Certa vez pensei em escrever algo falando sobre essa minha bela companheira, mas nunca havia chance. Parece que a oportunidade enfim chegou.
Não é todos os dias que estou disposto a digitar ou divagar por meio de palavras, mas hoje, após uma sessão do interessante Júlio Bressane, foi impossível render-me aos assédios da escrita.
Eu nunca li nada específico sobre "A vaidade", por isso tudo o que escrever aqui virá "das profundezas de minha pessoa tão acostumada a espelhos". Pois bem, creio que ela, a vaidade, tem me acompanhado por muito tempo: é aterrorizante como sua beleza é indescritível e muitas vezes você acaba apaixonando-se como uma adolescente pelo galã da Malhação. Foi meu caso. Como toda paixão, aconteceu sem que me desse conta e quando vi já estava arcando com os estragos de um amor falsamente correspondido, pois a promíscua é envolvente e consegue cegar os múltiplos coitados que caem em seus laços de cetim perfumado. No começo parecia aquela música chatinha do Skank, éramos nós, depois de muito tempo cheguei a incômoda visão de que não havia mais plural, só um singular: eu, o otário. Agora abandonado, me vejo tão perdido tentando agarrar-me a qualquer sentimento que me dê acolhida e não cansando dos insucessos, como numa persistência antigoniana, só consigo vislumbrar que no fim da noite só haverá aquele mesmo singular chatíssimo. Dizem que os gatos têm sete vidas, eu, em minha humilde concepção, acho que os humanos também as têm, pelo menos, eu ser humano, homo sapiens sapiens, tenho me usado delas e já perdi a conta conseqüentemente pensando que cada e única será a última vez. Sabe o que é bom nisso tudo? É que já estou meio desiludido com ela, provavelmente a maldita ainda imprima sobre mim alguma força, mas não é mais como antes. Nesta nova vida dá pra ver que a vaidade é como um clichê: parasita que suga até você não ser mais você e sim um saco de orgãos, um número, um ignorante que é mais burro do que uma porta. Já cansei de ser animal. Paixão assim não vale a pena.

domingo, 26 de agosto de 2007

Tá!

Domingo. Estou aqui sentado dentro do meu quarto que tá uma zona. Pense, uma bagunça só. Ontem tava mó deprê, mas acabei melhorando hoje. Já tô acostumado a esses rompantes. Tô gravando uns filmes aqui, Kill Bill, O dia depois de amanhã, dentre outros. Hoje minha prima-problema teve aqui. Brincadeira. A bichinha só tá crescendo. Meu pai me enchendo o saco como sempre. Ninguém chama ele na conversa e o cara se mete.
Tava olhando uns papéis de construtora, e que massa seria morar num prédio de quatro quartos, sendo três suíte... Que sonho. Acho que como professor não vai dar nem pra pagar a taxa de IPTU. Quero ver se consigo mudar isso. Acho que é só isso hoje. Fui!

domingo, 19 de agosto de 2007

Um dia de domingo

Como disse ontem, minha mãe chegou reclamando de tudo. Um saco, mas tudo bem. O dia foi meio mais ou menos porque, pra falar a verdade, nem tive dia: me acordei às 15h. Arrumei meu quarto, que estava uma bagunça e cheio de poeira, e depois fui assistir TV. Coloquei na MTV e tava passando aquele programa sacal do casal Neura... outro saco! Depois que felizmente acabou foi a vez de Sandy e Júnior "dominarem" a programação. Queria ter assistido a algum programa interessante, mas nem o People + Arts tava ajudando. Decidi então terminar de assistir a um filme canadense chamado "As Invasões Bárbaras", que é show de bola. Falava mais ou menos da vida de um professor universitário que aproveitou a vida a sua maneira, foi comunista, transou com um monte de mulheres, inclusive quando estava casado, e que estava no fim de seus dias em um hospital, esperando pra morrer. Aí tem umas histórias como o conflito com o bem-sucedido filho, seu envolvimento com a heroína dentre outas coisas que fazem do filme um prato cheio pra a tarde de um jovem sem opção como eu. Minha irmã chegou hoje também dos quatro dias que passou na UFS, no ERECOM (um Encontro de Comunicação Social aí), já veio gritando que tava apertada, pois foi aí que deu vontade de tesar, pois tava dorminda na maior e ela chega e quer "mandar". Ôxe! Depois que acordei (às três) já não estava mais em casa, tinha ido pra Parada Gay. Kelly inventa, viu! Agora ela botou na cabeça essas coisas...
Amanhã tenho de ir ao médico, mas acho que primeiro vou à academia, tipo, umas 6h porque acho que dá tempo de vir pra casa e ir às 10h pra doutora. Depois acho que vou dar uma passada na Caixa. A safada não pagou meu fundo de garantia completo, faltou me dar uns R$ 160. Bom pra ela, né?! É assim que a fortuna chega a instituições como essa, mas eu estarei lá, em cima! À tarde, provavelmente vou distribuir meu tempo entre a pesquisa da universidade e a leitura de meus livros ou apostilas. Eita! Lembrei que tenho uma visita (da pesquisa) agendada pra amanhã, só não lembro a que horas. Outra coisa que eu tô começando a achar um saco é essa pesquisa. Acho que desencantei. Antigamente eu estava bem motivado nela, e, inclusive, minha saída do emprego foi pra ter mais tempo pra executar as tarefas, mas pensei que fosse receber alguma coisa; no fundo eu não ligo pra grana quando o assunto é pesquisar, mas é que esse projeto é meio que fora de minha área e por isso acho que seria interessante receber alguma coisa. Sei lá! O assunto é o Movimento Negro aqui em Sergipe, um tema massa, mas eu não sei por que está me deixando desanimado. Já a outra que trata de cultura está me satisfazendo, é mais organizada, tem dia certo de reunião, eu converso com um monte de gente, todos nós sentamos e debatemos sobre questões e quando saiu me sinto enriquecido devera. Ela também não é remunerada, mas me faz sentir bem. A primeira não é assim, pelo contrário, eu nunca sei quando será a reunião, o professor-orientador às vezes me deixa confuso e o negócio parece que não sai do lugar. Vou tentar reverter a situação pra acabar isso logo; já empenhei minha palavra agora vou até o fim. Ah! E também vou pra mais uma aula entediante de inglês... humff... Ai, ai! Pronto, vou agora dormir, quero dizer, arrumar as coisas pra ir dormir, mais cedo hoje (quinze pra meia-noite).

On the Road

Estou em nova fase de vida, portanto, para brindá-la, decidi criar uma espécie de diário público de bordo. Let's go!

Hoje foi um dia bom: nem minha mãe, nem minha irmã estavam em casa; me senti como o dono de um mundo. É bom sentir-se assim de vez em quando. Tive que dar aula particular a uma conhecida da rua, pensei que fosse ser um saco, mas até que foi interessante.
Tenho cada vez mais investido na leitura, pois me sinto muito livre, é uma espécie de viagem que me faz ser onipotente. Ontem estava lendo Bakhtin. Eu o estudei durante o período da universidade e gostei, aliás, acho que a disciplina/ciência que mais me tem sido atraente é a Lingüística, principalmente depois de Bakhtin. O cara tem umas teorias muito massas sobre o discurso, o que a gente fala ou escreve; ele diz que em tudo o que expressamos há presença de ideologia, e que, dentre outras coisas, a enunciação é uma maneira de estabelecer relações de poder. Pow, eu, quando assisti à primeira aula tive meio que um insight: sabe quando você escuta uma coisa e acha que sabia e que ainda não tinha despertado pra ela? Pois é, sempre percebi que as pessoas são levadas pela chamada "lábia" e que isso é usado de forma bastante injusta de certa forma. Conversei com a professora da disciplina sobre minha simpatia e lhe disse a respeito de meu desejo em crescer intelectualmente, ela então me deu um livro do pensador russo de título "Marxismo e Filosofia da Linguagem", comecei a lê-lo, bem como um com a história de Lampião e outro de Jack Kerouac. Resta saber se vou dar conta de todos eles. Fiquei quase quatro meses lendo "Boca do Inferno", mas não me cobro muito porque estava trabalhando e me atrapalhando (hehehe). Quando estava na leitura do livro bakhtiniano fiquei invocado com uma palavra que não é estranha a mim: marxismo. Este é um assunto que merece um post isolado, mas vou começar dizendo que, por causa do livro, tive que ir pesquisar acerca do assunto e, pra falar a verdade, ainda tenho que me aprofundar porque esse é um assunto por demais recorrente. Por isso merece um post só pra ele. Hoje também fui assistir a um filme muito lôco! Massa ele: O Anjo nasceu, de Julio Bressane. Quando tava lá sentado vi uma coisa totalmente nova, perturbadora, uma linguagem que nunca tinha me deixado tão inquieto. Na verdade, só assistindo não entendi direito, mas, graças a Deus, depois houve um debate que clareou geral, aí foi que eu gostei. Posso dizer que este filme é tão dinâmico e plural que coloca você de fora da situação, ou seja, te retira da situação de envolvimento e catarse (será que essa palavra cabe?) a fim de fazer você observar bem além do roteiro. Próximo filme será do mesmo diretor: de nome "Matou a família e foi ao cinema"; creio que já o tenha assistido no Cadernos de cinema, na TV Cultura, mas tenho de ter certeza. Mesmo assim estarei por lá. Show mesmo!
Enfim, isto foi o mais importante nesses dias. Escrevi pouco hoje porque já está tarde (03:21) e amanhã minha mãe provavelmente chegará falando mal de alguma coisa que está bagunçada aqui em casa. FUI!!!!