segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Enquanto isso

2013. 18 de fevereiro. Faltam três dias para o encerramento de um ciclo. Eu pensei que estivesse levando mais tranquilamente a situação, mas hoje vi que não. Tem mais de seis meses que não escrevo aqui. Isso me fez falta, muita mesmo. Bastantes coisas aconteceram, e elas foram importantes, mas acabaram engolidas pela minha missão de encerrar o mestrado: eu precisava escrever a dissertação. Eu me desconectei muito seriamente.

Mas, enquanto isso, o globo terrestre girou. E tantas coisas chegaram e passaram. Neste momento, depois de acabar de acordar, assumo: estou cansado. Cansado de um modo que não me lembro de ter estado há tempos. Não suporto intensamente as coisas e pessoas - que talvez tenham entrado no balaio de pressões que se tornou a minha vida nos últimos tempos. Não estou triste ou reclamando, pelo contrário, encerro uma fase na qual aprendi muito: foi para isso mesmo que saí de casa, para aprender e me ver e me decidir sobre quem ser no mundo; eu sinto que isso está se consolidando. Uma flor nascida do esterco.

Minha mãe chega a Brasília hoje. Eu estou tentando fechar uma negociação de aluguel. Quinta-feira é o dia da minha defesa de mestrado. Será uma semana cheia, marcante pela natureza de fim, contudo de começo(s) também. Eu me sinto muito ferido, necessitado dos/as meus/minhas amigos/as, daquela minha vida boboca de Aracaju; continuo pensando que falar essas coisas para as pessoas próximas a mim pode soar lamentoso, por isso me sinto tão estranho, não me sinto à vontade de falar com gente que aprecia passar o tempo falando de outras... por isso precisava voltar aqui. Nesse espaço escrevo para o mundo, mas tão para mim, este 'eu' tão cansado, mas que não pode parar.

It's a new dawn, it's a new day...

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