sábado, 4 de setembro de 2010

Mundo al revés...

Bastantes eu's...
Sábado. 3 de setembro. Depois de uma semana cheia de emoções fortes, estou aqui, escrevendo, esperando e, de certa forma, controlando a minha cabeça para não entrar em parafuso. Não falo de algo negativo, mas interessante.

Eu não consegui passar na primeira chance da prova do DETRAN. Tive nas mãos um verdadeiro coquetel molotov: fiquei muito nervoso na hora, estava sozinho num carro que desconhecia e peguei a temida baliza; resultado: não passei dela (estourei o tempo - ridículo - de 5 minutos para colocar dois lados). No dia, fiquei mal, mas fui tentando mostrar a mim mesmo que não era o fim do mundo. Na realidade, a minha maior preocupação era a reação dos meus pais - ou melhor, a do meu pai -, mas, no final das contas, tudo deu certo e ele, depois de repetir um monte as coisas que queria dizer,  confortou o seu filho desapontado. Foi um momento emocionante para mim. Percebi o quanto é valioso ter uma família, pessoas com quem dividir, compartilhar os seus problemas e desafogar o peito da profusão de acontecimentos da nossa vida. Acho que sobrevivi a essa queda. Terei que terminar o processo (isto é, as demais chances) em Brasília.

Pois é, este é outro tema recorrente: Brasília. Nem parece que daqui a menos de dez dias a "página" Aracaju será virada na minha vida. Até neste momento sinto uma espécie de frio na barriga e, para ter noção, ainda reluto para arrumar as malas. Tem momentos os quais parece que seguirei os mesmos dias, meses e anos na minha cama, no meu quarto, na minha casa. É um sentimento agridoce, visto que penso no conforto material do qual desfruto atualmente misturado com a sensação de tremenda inércia invasora. Já compartilhei com pessoas caras a mim a minha impressão relativa ao meu ciclo aqui. Para mim, creio ter feito o que tinha para fazer e que qualquer insistência será simplesmente jogar sementes num terreno estéril, já gasto pelo bom uso. Preciso me despedir de muitas coisas, de algumas pessoas. Devo confessar, porém, a minha falta de paciência com as perguntas do tipo "já sabe onde vai ficar?" e afins - as quais indicam preocupação com relação a mim, mas que, de repetitivas, tornaram-se chatas -. Acho que sinto isso devido ao nervosismo. Ontem executei um dos últimos passos da mudança. Vamos ver como será colocar, de fato, o pé na estrada.

Ontem, também foi aniversário de uma pessoa cuja participação na minha vida trouxe mais luz. Meio atrasado, desejo a essa mocinha um FELIZ ANIVERSÁRIO! Para ela, fiz algo significador do seu valor para mim - apesar do pouco tempo de convivência -, eternizei meus sentimentos em relação a ela: Ode a Nara

Verei meus bons amigos logo. Espero ser um dia de muito amor e celebração à amizade. Espero me acalmar.

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