domingo, 19 de dezembro de 2010

Stillness

Domingo. Ultimamente, tenho pensado com frequência em "Criança de Domingo" - música de Chico Science & Nação Zumbi -, simplesmente porque, como ele mesmo canta, adoro o meu domingo.

Eu sempre tive uma relação diferenciada com o dia. Quando estava na escola, achava-o o máximo, pois era quando dava para assistir ao "Domingo Legal", principalmente nas edições em que algum artista de fama internacional (eufemismo para "mexicana") aparecia - ok, algo total anos 90 (leia-se Thalia e Chaves, por exemplo) -. Naqueles tempos, o domingo era especial porque eu esperava por alguma coisa divertida, em determinada hora do dia, que fazia o resto dele valer a pena.

Com o passar do tempo, sua conotação foi se aprimorando, então já não era mais "o dia de assistir a alguma coisa da tevê", mas um no qual ainda havia a possibilidade extremamente próxima do novo, do recomeço, ou seja, da segunda-feira, dia que o planeta é exigido de acordar.

Ainda nutro, hoje em dia, um sentimento diferente com relação ao domingo. Confesso que não é mais aquele pueril no qual a televisão era parte essencial do dia, tampouco o noviço, em que enxergava o Sol. Agora, o domingo é um momento meu cuja duração me serve para relaxar a cabeça das obrigações que preenchem a minha semana. Talvez seja uma indicação de que estou mudando, mas, sem dúvida, é uma oportunidade de observar que o tempo, lânguido, passa. No domingo, ele passa tão rápido...

AMO O MEU DOMINGO.


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