sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eu, Mestrando

Ah! Agora estou em "casa". Tenho algumas coisas por fazer, mas resolvi dar uma "paradinha" antes de retomar o trabalho. Tem coisa para fazer. Incrível isto: sempre tem o que fazer.

Falo de coisas referentes ao mestrado. Dia de hoje, eu geralmente me dou um "break", pois a semana é reservada para fazer leituras e fichamentos (inclusive, quando acabar de escrever aqui, pretendo fichar algum livro). São coisas para ler, textos para revisar e enviar a professores, apresentações para organizar. Não dá muito tempo para fazer outras coisas; quando preciso fazer algo que não seja ficar na biblioteca o dia todo, fico pensando nas coisas que poderia estar adiantando. É uma coisa boa e ao mesmo tempo chata. Explico. É boa porque eu estou muito feliz de estar produzindo, estudando e não parado em casa, em meio a lamentações frente ao computador; e chata porque estou fazendo uma coisa só e raramente faço outras, ou seja, a minha vida tem se resumido a estar dentro de uma biblioteca, de segunda a sexta, e quando por algum motivo não consigo estar lá, fico para baixo crendo que perdi tempo.

Ontem aconteceu um caso mais ou menos assim. Estou para viajar para apresentar uns trabalhos em outro país. Tem sido uma loucura: indo a banco, indo a embaixada, gastos para calcular os futuros gastos. Foi assim esta semana. E bolsa? Nada. Nunca vi. O meu programa é uma esquisitice. As pessoas com quem eu falo, que passaram no mestrado, falam que ganharam bolsa de auxílio e tudo mais. Eu até agora não ganhei nada, pelo contrário, os meus pais ainda estão me sustentando aqui em Brasília. Aqui é T-E-R-R-Í-V-E-L! As coisas são muito caras. O que mais me incomoda é a questão dos aluguéis. Nossa! Sem condição: dia desses fui convidado para dividir um apê na cara da universidade. Seríamos eu e mais duas pessoas, cada uma pagando a bagatela de R$ 830,00. Sendo que o local estava vazio, isto é, mais gastos com móveis em vista. Isso é algo que me deixa muito mal, pois fica impraticável morar no plano quando se é estudante. Residência na universidade, tem-se que esperar uma fila de desocupação por aqueles que já estão no limiar de defender a sua dissertação. É como naqueles tempos de Playstation em que eu ficava louco para o jogo começar e na tela ficava a merda do loading...; tipo, talvez nem demorasse tanto, mas para mim era uma eternidade. Tem sido uma eternidade.

Ontem, falei com um amigo meu que também está vivendo a experiência de fazer mestrado fora do estado. Ele já arrumou casa, divide o apartamento com uma pessoa e está, pelo que conversamos, bem instalado. Eu não posso dizer que estou mal, mas também não afirmo que estou satisfeito. Só fico legal mesmo quando estou no meu quarto porque não tenho de ficar vendo mesa e cozinha sujas ou sentindo uns odores terríveis. Às vezes, fico pensando que fui um sortudo por ter achado um lugar bem localizado, mas todo o banho que tomo é uma negação à ideia positiva...

Enfim, as coisas ficam complicadas: sem bolsa, sem previsão de um lugar que caiba no meu orçamento (que nem é  meu, por sinal) e com sentimentos contraditórios (divertir-me mais ou continuar como estou?).

Só sei de uma coisa: eu preciso me sair bem nesse mestrado porque depois dele não tem mais porquê ficar sendo sustentado pelos meus pais. Tenho de conseguir uma boa oportunidade e, por isso, estou correndo atrás. São dois anos. Pretendo usá-los a meu favor. Ai, ai...

Agora vou voltar à minha rotina: vou fazer um fichamento. 

É isso.

Um comentário:

Roberta Dayne disse...

bitoOo!! tudo vem no tempo de Deus neh...
Mas eh claro que voce conseguirah algo que te ajude nestes dois aninhos de labuta! soh eh necessario esperar maaaaaiiisss um poukinhooo.. hauhaua.. paciencia meu amadO! eu ja passei por isso.. sei bem como eh...
bjOkas da sua betaa!!
i miss yOu sO my bOy!
lUz na sua caminhada...^^
seu anjinhO aki torce por ti...
kisses!! *-*