domingo, 5 de junho de 2011

Bricolagem

Oh! Que maravilha é a experiência de viver! Que indefinível é a vida! Que imprevisível é ser.


Hoje foi um dia grandioso para mim. Um dia repleto dos mais finos detalhes, de sorrisos, reencontros, festas e, por fim, encontros. Passou tão rápido. Foi muito bom. Revi e conheci amigos, que me fizeram pensar como é bom ter por perto pessoas que aumentam você, que te estendem de forma inexplicável, que fazem de você uma pessoa mais feliz, surpreendentemente, de um dia para o outro. Estive, mais uma vez, em contato com um momento diferente, com pessoas diferentes. Estou certo de que estou no trajeto do encontro comigo mesmo.

Meu Deus, eu não estou sozinho!

Os finais de semana me revigoram. A semana tem tirado muito de mim, ou, provavelmente, eu esteja dando de mais para ela. Na noite de hoje, ouvi o quanto se pode melhorar como criatura. Eu me proponho a isso, a mudar o jeito com que encaro as coisas na minha vida, nessa minha passagem. É algo com que tenho que me confrontar a ideia da evolução. Durante muitas vezes, neste mesmo espaço, eu falei sobre o meu medo do futuro, do que aconteceria comigo, e coisas relativas a uma época vindoura. E é tanto sofrer nesse ínterim. Desnecessidade.

Em certo tempo da minha vida, ouvi falar da dificuldade de voltar a estar nas trevas quando se tem contato com a Luz. No meu caso, eu andava vendo fios luminosos d'Ela, cuja manifestação me despertava a curiosidade. Eu segui os traços dessa luminosidade, posto que eram tão lindos. Desde então, tenho andado por terrenos acidentados; tenho me machucado deveras. Muitas vezes, quando penso no que estou fazendo, numa possível conclusão de que tudo não valha nada - nem o mínimo esforço -, ou quando penso que o mundo está melhor e mais protegido do que eu, sinto a força de uma mão a me erguer, recebo sinais sutis, sinais diversos, e eu os escuto; meu Deus, eu os sinto! Eu sinto! Algo me sopra que vale a pena seguir, ir atrás da fonte da Luz.

Talvez seja possível observar o mundo em construção dentro de mim de outro modo: um simples/dificultoso. Sinto, enfim, o gosto da simultaneidade e da possibilidade de sê-lo. É aceitar o turbilhão de quadros que compõem a miríade de eu's dentro de mim.

E se eu esquecesse, por uns tempos, de fazer planejamentos tão longínquos? E se eu me ativesse a viver o momento, o dia de hoje, a hora atual? Não alimentasse a ansiedade com planos e planos? Mora aí o caráter dicotômico do tratamento das tantas ânsias. É a oportunidade de caminhar, olhar esse mundo lindo louco com os olhos abertos. 

Eu estou disposto. Eu sou a base do Supremo!

Hare Krishna!

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