segunda-feira, 4 de junho de 2012

Feeling Good

Muito provavelmente devido ao fim de semana passado - pelas pessoas incrivelmente especiais que conheci - (e por eu ter começado o dia ouvindo Nina), sinto-me feliz. Feliz. Eu, então, resolvi correr, mas bem depressa para espraiar essa coisa linda que estou sentindo.

Como de costume na semana, acordei às 6h (é, na verdade, 6h20), tomei o meu banho ouvindo Tulipa, cantando que seria pontual. Eu achei o máximo porque é tão comum que eu, como de costume na semana, fique excessivamente preocupado com as horas que passam e seguem escorridas pelo ralo. Hoje isso não aconteceu, pois a água estava tão morninha. Que coisa boa. Meu cabelo ficou ótimo de primeira. Eu saí assim pelos caminhos da UnB, olhando e sentindo o céu, o sol (e o mar?  deixe para o pessoal do Mombojó). Apesar de naquele momento estar ouvindo o noticiário, hoje, pelo menos nesse início de dia, eu nem prestei tanta atenção nele. Na verdade, fiquei feliz também porque, sem dinheiro, encontrei um tíquete do Restaurante Universitário: "que bom! Não terei de ir até um caixa eletrônico para tirar notas" - pensei. Foi uma surpresa boa. Como é bom ser surpreendido positivamente. E eu agradeci a Deus por estar vivendo aquele momento, aquela hora, daquele jeito. Foi lindo. Deus é isso, Deus é aquilo: aquilo tudo que se concentrou na minha retina e coloriu a minha caveira. Índigo! Branco! Verde! A Luz! Como o mundo pode ser lindo em uma manhã de segunda-feira.

Eu não sei como será o dia de hoje - nem farei comentários sobre conjecturas, não neste momento -, o mais importante é que, depois de tomar café-da-manhã, veio a vontade de caminhar e dançar até o meu apartamento. E tome mais Nina me dizendo "Tomorrow is my turn, no more doubts, no more fears (...) what is gone will be no more". Nossa! É melhor ouvir Nina louvar o jeito como ela está se sentindo em uma conversa comigo do que estar a par das ações que serão tomadas pela Espanha para limpar a barra com o Brasil. Incrível! Nações são menores do que dois pássaros que voam de forma paralela diante da varanda do meu quarto.

Engraçado, quando eu falo de coisas mais tristes, escrevo mais. Acredito que isso se deva à leveza que tem a linda Alegria e a sua borboleta, a Felicidade. Eu sei que não é possível aprisioná-la a não ser pela rede da aparência ou do escape, mas eu fico tocado porque eu a vejo: Felicidade! Felicidade! Bom dia, Alegria! Olá, Alegria! hehehehe! Eu me admiro quando isso acontece porque eu sou bom e porque eu gosto de ser e de estar com gente assim -  ainda que ache não ser interessante transformar em hipérbole midiática a coisa óbvia que deveria ser o cultivo do bem para o mundo. Eu estou aprendendo a não dever nada a ninguém e eu fico também tão feliz por causa disto: tem mais gente no mundo... gente boa.


Ou seja, EU ME SINTO BEM. 

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