segunda-feira, 13 de julho de 2009

Mais um dia

Hoje na primeira segunda-feira de minhas férias fiz tudo o que queria: nada. Fiquei o dia todo "de boa". Primeiro, acordei às sete e alguma coisa da manhã, pois estava com vontade de ir prestar queixa do roubo do celular, mas as coisas começaram a se complicar porque ninguém sabia onde ficava nada (depois eu me dei conta de que não tinha mais os documentos do aparelho). Meu pai falou, quando contei a ele o que tinha acontecido, que àquela altura não surtiria muito efeito ir fazer a queixa. Eu também não estava com muito ânimo para enfrentar um clima de delegacia - principalmente porque não estava dando a mínima pro que tinha perdido - e, pra completar, começou a chover. Creio que não era mesmo pra eu ir. O que ia me fazer prestar a tal queixa era o sentimento de revolta por ter sido roubado dentro de um ônibus com todo mundo vendo e de manhã. O que mais quero é esquecer que aquela cena indigesta aconteceu. Tenho mais coisas a fazer do que me preocupar com um celular. Colocada a idéia da denúncia de lado, resolvi aproveitar o restante do dia. Passei a tarde toda me dividindo entre TV e PC... foi tão massa Havia um tempo que não via as coisas que queria, não lia textos que gostava, que não sentia o gosto de estar livre da pressão. Fui atrás também de umas agências de intercâmbio pra ver os destinos e o preços de algumas passagens pra fora. Quero muito ir pro Canadá, mas preciso ver o quanto vai sair esse meu desejo. Engraçado, passou hoje na MTV um programa especial sobre brasileiros que têm vontade de morar fora daqui. Foi ótimo, pois deu pra ver algumas opiniões, algumas dicas, enfim coisas que posso aproveitar, caso eu viaje mesmo. Ando cansado desse país, dessas coisas que acontecem por aqui. Não que queira abandonar tudo, a minha pátria pra sempre, mas preciso muito respirar novos ares. Não quero ficar mais sustentando um bandeira que a cada dia acredito menos, fazendo parte de discursos bonitos, nobres, mas vazios. Estou em fase de transição, mais uma, por sinal. Não ando me importando muito com o que os outros querem dizer ou pensam sobre mim, sobre minhas atitudes. Quero, sinceramente, que vão tomar banho, que se fodam aqueles que julgam, que acham que podem interpretar pessoas. Pra acabar de maneira ótima meu dia, passou na Tela Quente o filme que mais gosto do Shrek, o 2. Muito massa, pra mim este é o melhor da série - inclusive agora estou ouvindo a trilha sonora dele. Demais! - e ri bastante. Amanhã volto à realidade, tenho umas coisas pra fazer, tenho aula pra dar (um tira-dúvidas) - pelo menos é com uma pessoa que acho legal -, e tenho aula pra assistir na UFS - uma disciplina de inverno pra subtrair das que eu preciso pegar no período que vem. Acho que amanhã também vou dar uma passada no shopping pra ver o preço de uns celulares; tô de olho em um da Nokia... deixe eu ver qual é o modelo... ah! Nokia 5310 (fino, elegante, discreto e com funções de música). Se não tiver no shóps, compro pela Internet. Só não posso ficar sem celular. Até que queria, sabe. Admiro o pessoal que consegue viver bem sem, mas o negócio é que preciso (principalmente por questões de trabalho e de organização). Enfim, vou dormir. Já é meia-noite e, depois de um dia de sonho e uma noite de contos-de-fadas (mesmo que, brilhantemente, às avessas) é bem capaz de eu virar abóbora (hehehehe!).

Graças a Deus hoje estive mais calmo - salvo as horas que o telefone de minha casa tocava e eu pensava ser o assaltante -; ninguém me encheu o saco pra eu contar a história do que aconteceu e estava em minha casa, com minha família. Em paz. Graças a Deus.

Um comentário:

jonas Urubu disse...

Btto, a medida da salvação é abstrair e então o celular será algo pífio em sua vida....