terça-feira, 14 de julho de 2009

Normales

Continuando nessa minha saga (hehehe) de férias, hoje fiz as coisas que planejei. Foi mais um dia tranquilo, melhor porque tive que voltar à rua depois do acontecido. Pensei que fosse ser traumático, sei lá - acho que ando pensando coisas demais sobre mim, coisas demais -, porém, como dizem alguns que conheço, foi de boa. Fui pra FISK e dei aula (plantão de dúvidas) pra uma garota. Foi legal, as coisas rolaram em paz. Li meu post de ontem. Caramba! Como escrevi sobre coisas que não fazia há algum tempo: bobajadas, descompromissos. É bom fazer isso. Não me levar tãããão a sério. Comédia. Mais cedo, recebi uma visita muito especial em minha casa; uma amiga de minha irmã que gosto muito esteve aqui, almoçou conosco. Elas duas, minha mana e ela, ficaram conversando sobre coisas e coisas e eu cantando no banheiro, tomando banho pra sair pra o curso de inglês e não me atrasar. Estou ficando meio paranóico com horários (...). Não assisti muito TV, nem fiquei no PC como ontem, também só li algumas páginas do meu interminável livro "1968: o ano que não acabou" (ele simplesmente não acaba! e olhe que estou na terceira e última parte). Tenho que confessar que comecei a lê-lo bem mais motivado, no entanto não consigo avançar, pois minhas leituras, até antes das férias, se davam em busos. Estou, na verdade, louco pra começar um outro livro emprestado por uma colega da universidade, mais um de Hesse (sô "aviciado"), "Narciso e Goldmund". Tô com os olhos salivando para cair na história, contudo devo acabar "o que não terminou" (hehehehe). Por falar em 1968, política, hoje à noite, aqui em casa, tivemos uma discussão sobre maioridade penal. Estávamos assistindo a um debate sobre o tema e aquela deputada bonitinha do PCdoB, Manuela D'Ávila, falou coisas interessantes, sedutoras, mas interessantes sobre a educação. Acho que veio a calhar, pois fui vítima de um menor - que disse que ia me furar todinho. Concordo com ela quando disse que não se deve pensar nessa redução da idade penal como fórmula para dar cabo da muvuca que tem sido nosso país. Eu também creio que a resposta está na construção do cidadão, mas a questão é saber até quando ficaremos só nisso. Eu confesso, estou cansado para pensar sobre. Só sei que, antes de tudo, é preciso ter organização e compromisso. Infelizmente essas duas palavras andam meio escassas nas relações. Não quero compactuar com isso. Não mais. Cansei de clubinhos. Se for para haver, que me deem prazer, não problemas. Ainda dei uma passada pela UFS. Aff! Só perdi meu tempo, pois a tal disciplina de inverno nem aconteceu. O professor esteve lá pra explicar alguma coisa que eu, pra falar a verdade, nem prestei muita atenção, pois só queria sair pra comer. Tomara que seja interessante na hora que começar, pelo menos. Pra fechar o dia de hoje, fui pro shóps, e não tinha o celular que queria - acho que vou ter de comprar pela net, mas, é claro, só depois de um balanço nas minhas contas -, isto é, não tinha, vírgula, pois fui a uma das lojas e fiquei plantado com uma colega à espera de atendimento. Tudo bem que o lugar estava meio cheio, mas nada justifica o fato de eu não ser atendido quando vou dar dinheiro àquela joça. Parece que a gente tem que pedir pra pagar. Assim foi com a Oi, que me enraiveceu profundamente com aquela secretária estúpida, dita "inteligente", que sempre torra o saco de quem liga. Ela não entendia nada do que eu pedia e quando finalmente conseguia meu intuito - falar com a atendente - a ligação caía. Fiz questão de ser atendido só pra dizer que tinham acabado de perder um cliente pela falta de atenção dispensada. Da minha parte, vai ser assim pra pior agora. O mundo só funciona assim; se me exigem, vô-lhes exigir também! Ah! Ainda passei no Subway e comi um burgão de almôndega com minha colega. Foi demais. A gente riu muito à noite e, de lambuja, encontrei uma conhecida. Pro fecho desta terça, comprei uma revista inteirinha falando sobre Michael. Agora é só lê-la! Ser feliz e lê-la! Fui, pois minha mãe tá pegando no meu pé pra eu ir dormir!

Um comentário:

mi disse...

Só poderia mesmo ser você.Li o texto interirinho, e ficava me perguntando que tipo de atrativo teria um blog que fala sobre a vida dos outros, uma coisa do "micro", não fala de filmes, de fotos, de livros, de maneira geral,enfim, descobri que fala de poesia, de vida, de "sentir"... achei bem melhor do que os que estou acostumada a ler. Me senti tão perto, tão "in" [rsrsrs], ao menos aqui dá para "descobrir" você, sem que você se recolha, se encolha ou tente se esconder. Ontem foi muito bom [teve gosto de picles..rsrsrs]
Hasta pronto!
:*